sábado, 5 de outubro de 2013

BV , Bureau , Consumercast e Infoshow até o STF já se atualizou.


Durante esses dias um amigo me disse que vendemos muito traço e, por isso, nem eu nem ele queríamos vender mais.
Porém, não é verdade... Vendi muito merchandising, muito informercial e testemunhal. Estávamos na vanguarda do mercado 20 anos atrás. Ahhh... vendi muito pacote a bureau. Ainda não havia o CENP ( Centro de Normas Padrão) .
E hoje vi até uma peça do Meio&Mensagem fazendo sua chamada de um evento e chamando aos quatro cantos a morte do comercial de 30”.
Lógico que ele não morreu; escutei isso na roda com amigos nesse fim de semana em um almoço, os quais  ainda mandam em uma grande verba de um dos maiores clientes do mercado e  eles me garantiram que  ainda não morreu. Fomos mais discretos que o STF não falamos sobre o BV .rsrsrsrsr
Questiono-me sobre a eficiência: será que ainda funciona como cinco ou até 10 anos atrás? Hoje, qualquer um de nós já tem seu computador espetado na internet, sabemos que 30% das pessoas ainda nem televisão têm direito, mas também sabemos que o biscoito que o Faustão come é o Bauducco.
Até poucos anos atrás era uma linda garota propaganda que fazia os merchandisings no programa dele e agora ele põe a mão na massa, como todos os outros apresentadores fazem.
Lembram-se de Ana Maria Braga, quando saiu da Record? Ela comia debaixo da mesa os produtos que faziam merchandising em seu programa. Porém, quando chegou à Rede Globo nem merchandising podia (e hoje pode?, mas já deve ter ido para debaixo da mesa rsrs). É... as coisas estão duras em todas as emissoras.
Lembro-me aqui de alguns merchandisings que deram problema ou foram engraçados:
1-      Quando a Gradiente lançou seu celular, o gerente de marketing queria ir ao Mesa Redonda e o Avallone concordou, mas ele deveria ficar na plateia. Nesse mesmo dia o Palmeiras ganhou e o Avallone, no meio do merchandising e sem avisar ninguém nem o cliente, chamou a câmera nele e perguntou ao vivo quais as vantagens do novo produto. O gerente engasgou e foram os 10 segundos mais longos que vi no ar... rsrsrs

2-      Foi em uma das três vezes que voltava para a Gazeta e normalmente enchia de testemunhais o Mulheres. Trouxeram-me um novo cliente de vendas de tecidos da periferia de São Paulo e, no meio de sua entrevista paga, ele manda um “nós teremos que ponhar para experimentar”. O artístico quase me mata, mas ao vivo é ao vivo.( lembra Geraldo Leite)

3-      Era nosso patrocinador um fabricante de roupas há anos e o Avallone até usava suas camisas no programa, mas em um desses dias ele não foi com a camisa e, na hora do merchandising, ele manda a célebre “a camisa que eu de vez em quando uso”.

4-      Nunca tivemos problema com essa empresa. A Walita, com sua cafeteira, patrocinou durante todo o tempo do Clodovil Hernandez na CNT Gazeta e o diretor de marketing, o grande Ricardo Adams, morria de medo de um dia acontecer algo e o afetado Clodovil mandar algo do tipo “esta m...” rsrsrs  Graças a Deus nunca aconteceu nada.
Amigo que me disse que vendemos muito traço; eu vendi infoshow, merchan e programas customizados, os quais são os novos nomes de hoje.
Sobre os traços vendi interatividade, penetração e alcance, como está no estudo que na minha época se chamava Saturno e hoje se chama MW do IBOPE.
“Até os donos de bureau já sabem que os comerciais de 30” cada dia vende menos; contudo, estão aí, mas ainda durarão quantos anos? Vamos saber sobre isso por esses dias, durante um grande evento do mercado. Primeiro quem  patrocina o evento? Ai !!!!  Será que eles falarão about ????