sábado, 28 de dezembro de 2013

Velhas mídias não... Novas redes sociais...

             Falamos há anos que as velhas mídias estão acabando... rsrsrs Eu não vejo por aí: vejo, sim, as velhas mídias (como chamamos as anteriores), chegando cada dia mais próxima ao que chamamos hoje de redes sociais.
A cada dia a televisão pede mais vezes aos espectadores suas opiniões on-line, seus vídeos e em alguns (ou melhor, em quase todos) telejornais já vemos diversas matérias recheadas com vídeos feitos por “prosumidores”, como chamamos aqueles que consomem e produzem conteúdo.
Veja o caso da rádio. O grande exemplo é a Sulamérica, a qual começou como uma bela ideia de customizar uma rádio a serviço dos motoristas presos no trânsito de São Paulo. Virou um elo de comunicação do  vendedor de seguros com seus clientes e hoje nada mais é que um produto feito pelos próprios ouvintes, os quais praticamente já mandam de seus celulares as principais notícias sobre o trânsito da cidade ,uma rede social!!!
No caso das revistas, os sites muitas vezes já têm audiências superiores às próprias matrizes impressas e nelas também vemos muita participação dos leitores.
Nem vou falar nada sobre os jornais, pois acho que se pedirem mais opinião dos leitores, virariam uma transmídia totalmente interativa e receptiva, sem ferir a integridade. Melhor do que fechar né rsrsrs
E a mídia indoor, que era totalmente estática? Hoje caminha a passos largos para a interatividade do supermercado com suas ofertas relâmpagos nos shoppings, nos aeroportos e nos calçadões (já na era digital).
Sem interatividade, não teremos mais mídias; com interatividade, poderemos chamá-  -las de redes sociais. Então, meus caros, aquilo que chamávamos de veículo de comunicação, em breve chamaremos de redes sociais: umas totalmente, outras ainda semiproduzidas.
Vamos avançar cada dia mais sobre aquilo que gostaríamos que estivesse publicado, por nossos smartphones ou mesmo por computadores.
Produzir simplesmente conteúdo e o distribuir são coisa do passado o importante hoje é ter participação de todos os lados.
No futuro próximo, quem não tiver habilidade com esse aparelhinho de conectividade globalizado ficará a ver navios rsrsrs Se der sorte, em morar de frente para o mar... rsrsrs

domingo, 22 de dezembro de 2013

Dois anos estudando a hipermodernidade .


Em tão poucos anos procuramos atitudes que justificassem nossos novos métodos de fazer o futuro e encontramos um número infinito de possibilidades. Perdemos a timidez do consumismo e descobrimos que o social e o planeta são fundamentais para sobrevivermos em harmonia. Para diversas pessoas, o mais difícil é entender as ferramentas que fazem o novo mundo caminhar.
Para nós, que viemos da comunicação, o caminho ainda se prolongará, pois viramos o movimentador das novas linguagens, dos novos conceitos e dos aplicativos que fazem o mundo ser tão diferente daquele que vivemos 20 anos trás.
A fila inclui a revolução da tecnologia, interatividade, segmentação, web, internet, primeira tela, segunda tela, conectividade e agora seus milhares de aplicativos que nos colocam a cada dia mais perto da informação on-line. Nada foi descrito como adivinhação ou previsão. Apresentamos dados críveis de crescimento exponencial em todas as instâncias, que demonstraram a extensão da escalada rumo à penetração total na mídia, empresas e sociedade.
Em alguns casos reuni propositadamente Brasil e mundo, pois a globalização realmente confunde. Estamos tão perto de tudo que às vezes temos a impressão de não haver distâncias. Mas elas existem, e quando vamos mais a fundo, vivendo toda a avalanche de novas soluções, ainda estamos bem atrás dos países desenvolvidos, dos softwares ao hardwares, e até no modo de  entender aonde chegaremos. O mais importante é que as mudanças são notadas e normalmente têm velocidade absurdamente rápida. 
Mesmo sendo um entusiasmado pela nossa liberdade, aquilo que Umberto Eco chamou de “apocalípticos e integrados” (Eco, Umberto Apocalípticos e Integrados - Editora Perspectiva), ratifico as dificuldades que encontraremos na briga com os poderes econômicos, corporações, governos e grupos da sociedade. As regras gradativamente são quebradas e adaptadas. A convivência do antigo com o muito novo acontece em todas as áreas da sociedade.
Apesar de não dedicar no texto espaço significativo sobre a história do cinema, nele encontrei diversas explicações para dividir minhas justificativas nos três momentos que determinam esta pesquisa e que serviram de base para os capítulos: mídia, corporações e sociedade. 

Até chegarmos às afirmações que dão significado a este trabalho, deixamos explicitado como e por que o caminho do que chamo de convergência teve seu começo na indústria midiática, e usei em determinado momento um case de rádio entre a empresa de seguros Sulamérica, que transformou o trânsito no maior associado à sua marca, na customização do conteúdo dessa estação. Usei seu exemplo para determinar como uma empresa começou a utilizar o que chamamos de “novas plataformas”: celular, sites, smartfones, rádios e softwares para atingir com seu conteúdo seu público-alvo. Mas afirmo na conclusão que em poucos anos boa parte do conteúdo dessa rádio é agora produzido pelos próprios ouvintes, e fecho a trilogia nos três momentos de meu trabalho.
Nestes dois anos de aprendizado encontrei no mestrado autores que pensavam e justificavam parte daquilo do qual participava em meus anos de profissão no mercado de comunicação. Aos poucos esse conhecimento foi se solidificando, e em diversos casos se tornou realidade, apesar de os céticos ainda exigirem garantias e exemplos mais concretos para perceber aonde chegaremos com a produção e a distribuição de conteúdo. 
Nosso objetivo é colaborar para haver o entendimento de que a queda dos preços facilita nossa vida com os equipamentos que produzem audiovisuais e os armazenam. Ainda, ter a real ideia de que a distribuição do que é produzido na mídia, corporações e sociedade é hoje um complicado quebra-cabeça. E determinar quem realmente tem credibilidade e em quem confiar no momento dessa avalanche de informações com tantos donos disponíveis ao clique em seu computador.
Chego ao final de dois anos acadêmicos bem perto do que vivenciei no caminhar no mercado de comunicação. Tive o respaldo de autores como Nicolau Sevcenko, Cris Anderson, Henry Jenkins , Gilles Lipovetsky e diversos outros que, com pensamentos de vanguarda, contribuíram para entender a velocidade imprimida ao nosso novo mundo. E desvendar aonde ele chegará com suas afirmações e filosofias na revolução na forma de fazer e consumir comunicação.
PS : Conclusão do meu trabalho/ dissertação com 81 paginas no mestrado “Convergência pelos processos e linguagens audiovisuais “ termino 28 10 2013.  


 

domingo, 15 de dezembro de 2013

Celso Cascão , Ricardo Fremder , Rubens Carvalho tentei vender , acabei comprando ....

Perdi a história que ia contar que era sobre parar de fumar, a qual tem muito a ver com meu trabalho rsrsrs Porém, resolvi contar uns “causos” com personalidades que convivi na minha carreira e que hoje estão vendendo o patrocínio do fim do mundo lá no céu.
Vou falar do Celso de Castro “Cascão” – lembro-me dele fazendo o SuperMarket na Band com o Ricardo Corte Real, aquele turs de supermercados semanais para a Lever... lembram-se disso?
Certo dia, chego ao escritório dele e do Ricardinho Fremder e um deles estava jogando golfe naquelas maquininhas de escritório. Como estava lá para tentar pegar uma grana deles, perguntei se tinha como entrar no jogo e o Celso me disse que primeiro tinha de dar para receber rsrsrs – já fazendo uma alusão ao termo que se usa em política (acho que foi o Maluf que o usou ou outro político de qualquer partido). No final, arrumei uma cliente para eles que faria outras mídias (uma importação de calcinhas que levantava a bunda das meninas com a irmã do leiloeiro mais famoso hoje)... Fui lá vender e praticamente comprei rsrsrs O Fremder saiu da sala gargalhando, levou-me até o elevador e tirou uma:  “Falei para você não vir sempre” rsrsrsrs.
Gostava de ligar para o Rubão e contar umas histórias, mas outras maravilhosas também apareciam como uma em que ele e o Faveco( ainda com a gente na Terra) tinham bolado um acordo com uma grande rede de cinemas, a qual venderia ingressos para serem dados em uma promoção. Eles não ganhariam nada, mas quem não fosse na promoção que  ganharia um ingresso na compra de 12 danoninhos,o dinheiro eles ganhariam o preço do ingresso integral (normalmente mais da metade não usa o ingresso).
Tem também o Mané – Manuel Nascimento, amigão, trabalhamos juntos na DPZ e ele vinha da Nova Agência com a conta da Nossa Caixa, na época o Itaú era bem mais forte em São Paulo e os contatos falavam dele para mim e vice-versa. Um dia, depois de alguns meses em que trabalhamos juntos, o Mané entrou na minha sala, fechou a porta e me perguntou se sabia que ele era gay e eu perguntei se ele ia comprar uma cota do futebol da Jovem Pan. Eu fui um amigão do Mané a vida toda e me lembro dele sempre.
É, amigos... Vou deixar outros contos para frente pois não é bom falar até acabar. Caso contrário, o que vou fazer? Ainda quero viver mais uns 30 ou 40 anos! Acho que chego aos 86 ou 96 anos. Por esses dias cruzei com o Altino José de Barros e ele me contou como faz para chegar ai, mas... será que vou ter histórias até lá??? rsrsrs

 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Veículo de comunicação ou ferramenta de distribuição. Youtube

Há dias penso em falar sobre a hegemonia que algumas redes sociais têm alcançado em uma década e vou tentar alinhar um raciocínio entre o futuro das emissoras de televisão abertas ou pagas e seu algoz (pelo menos nessa última edição do Caboré).

Resolvi escrever quando vi que um dos maiores prêmios de publicidade foi ganho em uma concorrência de três marcas fortes: FOX, SBT e YOUTUBE. E pasmem: na categoria veículos de comunicação mídia eletrônica, o vencedor foi o YOUTUBE.
Vejam que, pouco tempo atrás, o presidente da empresa disse que seu produto é uma ferramenta, não uma mídia e, de certa forma, tem razão. Somos nós, usuários, que alimentamos essa ferramenta de conteúdo e é por isso que somos chamados pelos mais entendidos de “prosumidores”, aqueles que produzem e consumem conteúdo e, de agora em diante, aqueles que votam neles mesmos rsrsrs.
Nesses dias, o instituto de internet de Oxford publicou nos quatro cantos do mundo que 30% da população mundial já está conectada e imagino que podemos chamar pequena parte desse percentual de “prosumidora”. No Brasil, devemos estar na média e já consideramos o veículo de mídia eletrônica como uma ferramenta de grande prestígio no mercado.
Como digo sempre, estar antenado não significa entender o novo universo que se delineia na indústria midiática, onde quem se considera ferramenta ou veículo já está equiparado ou está ali pois concorre pela mesma grana. Entendo que a concorrência pelo mesmo dinheiro começa a ter um significado quase que analítico para alguns, mas até eu – que às vezes acho que entendo – tenho essas surpresas...
O que sei é que as chamadas mídias sociais têm feito um estrago incrível no faturamento das chamadas velhas mídias impressas, externas e agora nas eletrônicas, a ponto de – como disse um publicitário no Facebook – quebrar um tabu ao colocar uma ferramenta na mesma categoria de um veículo produtor e distribuidor de conteúdo.
Com as quedas vertiginosas das audiências da mídia eletrônica em nosso mercado, publiquei que a GFK – gigante do mundo das pesquisas – vem com sua pesquisa de números absolutos e mostrará mais evidentemente quem de fato tem a audiência na “Terra de Santa Cruz” (melhor falar de Brasil mesmo). E é lógico que saberemos em breve quem serão os beneficiados nessa pesquisa.
Sem nenhuma pretensão minha de tentar adivinhar ou fazer essas previsões, pois os assinantes do Meio & Mensagem já fizeram isso no Caboré 2013.     

domingo, 1 de dezembro de 2013

Quase imprensa marrom .


Na terceira e última vez que fui trabalhar na TV Gazeta, só iria se meu amigo Luiz Carlos Stein fosse comigo. Ele nem acreditou quando falei que, para alavancarmos mais uma vez o faturamento ali, teríamos de ter um estômago e tanto...  Ele me perguntou quanto eu achava que tinha de faturamento, chutei uns 800 mil no mês e, quando chegamos lá, tinha só 400 mil. O judeu quase me bateu: ganharia metade do que ganhava na editora Azul rsrsrs.
Porém, em poucos dias já tínhamos 1.800 milhão e deixei o índio (como o chamávamos) contente e feliz. A equipe era boa e nossa vida era uma maravilha. Stein cuidava da equipe e eu, da Fundação.
Lembrei dessa história por esses dias, no almoço conversando com o Vagner Gimenes e lembrando com ele de um “causo” sobre uma negociação para o cliente Bic. Fizemos uma oferta de mídia em fevereiro (mês ruim) e ele, em maio (mês bom), queria a mesma negociação. Contudo, ele mal sabia sobre o processo dentro da Fundação, mas preferimos enfrentar o problema e acabei fechando o negócio; porém, nós brigamos e, depois de mais de 10 anos, soube que, quando coloquei o telefone no gancho, minha secretária me disse que tinha quebrado o aparelho rsrsrs. É: enfrentar o financeiro era mais difícil que perder a amizade do Vagnão rsrsrs.
Mas a história lembrada por mim quando falávamos desse caso é com o grande e competente Otoniel. No início de minha carreira na Box Propaganda, na época da Gazeta com o Stein, já estava há anos mandando prender e soltar na PA, house agência do Pão de Açúcar.
Tínhamos – para variar – uma bela permuta no Lellis Trattoria do Walter Bernardino, amigo do Roberto Avallone do Mesa Redonda, ali na alameda Campinas, quase esquina com a rua Estados Unidos em São Paulo. Levávamos os clientes pelo menos uma vez por semana lá e nosso querido Otoniel trabalhava ali perto, na Brigadeiro Luis Antônio, onde era o prédio da administração e da agência da CBA (nome da razão social do supermercado), e também almoçava lá às vezes.
Estávamos indo bem na Gazetinha e o mercado comentava. Certo dia, cheguei ao Lellis e encontrei o Otoniel na porta; cumprimentei-o e ele, naquele dia meio cínico na frente de seus convidados, tirou uma comigo, falando sobre a grande emissora que eu comandava. Eu tentei levar na boa, mas ele insistiu e eu perguntei se ele estava na TV Globo para compensar a tirada de sarro dele, pois só via o comercial do cliente dele na Globo. Cada um tirou seu sarro, mas eu fiquei com aquilo na cabeça e, na mesma semana, novamente encontrei com ele e ele continuou com aquilo, mas estava com pressa e nem falei nada.
Semanas depois, eu, “mordido”, cruzei com ele novamente no restaurante e falei bem alto, no meio de todos (conhecidos e não conhecidos): “Olha lá, Stein! O Otoniel, da Rede Globo, aqui no Lellis!”. E cada vez que cruzava com ele, falava aquela frase mais alto – só que, dessa vez, quem não respondeu foi ele. Juro, foram dezenas de vezes... Um dia, o Stein foi sozinho ao Lellis e  encontrou o Otoniel, e este me mandou um recado: “Stein, peça ao gordinho para parar de ficar gritando no Lellis que sou da Rede Globo pois tá pegando mal! Vou até mandar uma graninha para vocês lá...”.
Recebi o recado, mas não pararia e não acreditei na graninha. Passaram-se uns dias e os mapas da PA chegaram à Gazeta. Entrou o judeu na minha sala com os mapas, e  um memorando do financeiro com o cadastro do Serasa ou algo parecido e umas 30 páginas da CBA não autorizando a veiculação. Nem levei em consideração e assinei que eu autorizava. O financeiro me ligou e falei que era o Pão de Açúcar e que me responsabilizava. É, amigos... Até 1998 nunca o maior varejo na época tinha anunciado na Gazeta (pasmem!).
O mercado era louco, mas eu era mais... Quando queria, mesmo arrumando confusão, colocava os clientes para dentro do basquete (nome que dávamos ao faturamento): uma cestinha que tinha na mesa do Walter Clark na “Vênus Platinada”, no início da Rede Globo, na qual colocavam os mapas reservas que chegavam ao comercial da emissora.
Sobre o Otoniel, ele era um grande profissional...  Eu que, durante meu topo da carreira, nunca levei desaforo para casa. Mas hoje... será que levo? rsrsrs

    

  

domingo, 24 de novembro de 2013

Fazendo a transmidiação de vida.

As semanas vão passando e minhas histórias com fatos reais vão ficando mais difíceis de serem lembradas ... Nessa semana mesmo me lembrei de uma, mas não a anotei e agora, chegando sexta, dia que a mando para revisão, nada de ela voltar a minha cabeça.
Resolvi escrever sobre transmídia: um termo duro de entender tanto no mercado publicitário quanto no acadêmico.
Vou tentar fazer uma analogia sobre minha postura como profissional e o assunto que foi me reinventando por toda a minha vida, o qual vou chamar de cross mídia... É, atuei como profissional de vendas de publicidade durante 30 anos, mas sempre com as mesmas funções nos departamentos comerciais dos veículos de comunicação. Saía de um veículo e ia para outro com as mesmas funções: visitar agências, clientes, criar projetos e ter um relação amistosa com as outras diretorias nas empresas que distribuem conteúdo na chamadas velhas mídias (jornal, TV, revistas), e até nas novas ainda vendi banner em sites e até OOH.
Em suma, vendi espaço no mercado em diversos veículos de comunicação e usando os mesmos métodos.
Já o termo transmídia apareceu recentemente em nossas vidas, sendo ainda mal-entendido e tendo relação com minha nova postura. Hoje produzo conteúdo diferenciado em texto , áudio e vídeo que continua de um veículo para outro, mas uso das características de cada um deles como um produto totalmente diferente na forma e nas próprias maneiras de usá-los. Os personagens são os mesmos nas histórias; contudo, como as usamos é diferente. Não sou mais um visitador de agências e de clientes, produzo conteúdo para diversos veículos de comunicação e nas mais variadas plataformas, com formatações e linguagens diferentes.
Como exemplo, posso usar o do goleiro Marcos, do Palmeiras, um ídolo da torcida como jogador de futebol e hoje assunto de filme. Quem sabe, em breve, façam um videogame sobre ele e até historinhas infantis... Quem sabe também qualquer hora alguém o coloque nas filipetas dos jornais e redes sociais na internet... Enfim, isso é transmídia.
Posso dizer aos amigos que me leem que não é simples essa transformação em nossas vidas. Eu mesmo passei dois anos e meio fazendo um mestrado para tentar entender as novas linguagens e os novos termos.
Bati de frente na universidade com os doutores que têm um ego maior que o dos publicitários e, mesmo com o trabalho pronto, ainda tenho de entregá-lo como um livro para ficar na biblioteca da escola e que caracterizará de vez que não sou mais um vendedor, e sim um transformador – de um vendedor a um contador de histórias minhas (ou daquelas  que estudar e consegui colocá-las no computador e publicar para meus amigos lerem).
Que pena... Como gostaria de estar em minha zona de conforto e dar minhas risadas nas recepções das agências de publicidade! Porém, como sempre digo: o bom da vida é que a todo momento tudo pode se transformar....

domingo, 17 de novembro de 2013

Entrou dinheiro não sai nem a pau.


O bom de circular para quem conta histórias é que encontrar amigos faz sua cabeça arejar e “os causos” aparecem mesmo que as pessoas que você encontra não sejam as protagonistas. O tempo, os lugares e as pessoas voltam como lembranças daquele momento... Historiografar tem lá suas regras e até já me indicaram autores que escrevem sobre isso, mas acabo sempre associando o tempo e os amigos as histórias.
Fui almoçar com o Sergio Fernandes, o português que trabalhou na Globo-SP. Sabem quem é o velho Sergião e suas histórias, algumas até já contei aqui no blog, bem como suas peripécias. Para quem não sabe, o canal 5 em São Paulo, antes de ser do Roberto Marinho, era da Fundação Victor Costa e, quando foi comprado pela Globo, o maître veio junto (ele é um dos poucos que começou na Globo-SP) no inicio do que se formou a Rede Globo . Semana passada levei-o lá no “Madá” de outro publicitário, o Mario Ronaldo, e onde encontro diversos amigos em qualquer dia que almoço lá. Para variar, encontrei o Chico Marin e o Alexandre Secco na porta e acabamos escutando algumas histórias do português com o Roberto Montoro que foi da Rede Mulher, Walter Clark, entre outros, em um almoço simples e engraçado.
E como uma história leva à outra, lembrei-me da reunião da APP naquele mesmo dia, onde conheci a Marcia Asano, craque na Editora Abril, entendida em organização de dados e nova participante das reuniões das segundas quartas do mês (tenho o prazer de participar dessa diretoria que faz o maior sucesso). UhUh! Quando me lembrei de parte da história que vou contar, a outra  lembrei no almoço com o Sergião e companhia.
Bem, vamos começar as histórias, né... Sempre andei com meus mailings do telex ao fax e e-mail durante toda a minha vida profissional (já contei isso aqui um dia). No final da década de 1990, minha primeira ex foi trabalhar na Abril com o competentíssimo Gabriel Rico. Um dia, ela me contou que o mailing da Abril era ruim. Achei aquilo estranho, mas me ofereci a lhe emprestar o meu na época e, quando eles o melhorassem, ela o devolveria . Sem consultar ninguém, ela disse que eu podia contar com isso e lhe dei os disquetes com dados de mídias e clientes do mercado publicitário.
Passaram-se meses e lhe pedi meu mailing, mas nada de ela falar sobre o assunto. Na terceira ou quarta vez que lhe pedi, ela me disse que não poderia me devolver pois o que entrava não poderia sair jamais... (Ahhh isso é regra com dinheiro em veículos de comunicação) . Minha sorte é que tinha cópia  e o assunto se encerrou por ali...
Como disse que uma história puxa outra, lembrei-me de quando trabalhava na TV Gazeta de São Paulo. Minha sala e as de outros diretores eram de frente para a Paulista 900 e nos verões era um calor insuportável. Lembro-me do diretor de jornalismo, Marco Coelho, na sala de  mesma posição em outro andar tinha o mesmo problema.
Tive a ideia de comprar um ar-condicionado portátil. O Stein trabalhava comigo e fomos juntos; já o levamos no dia a minha sala para instalarmos e no fim do dia... imaginem... tudo bem fresquinho!
Em um determinado momento, Marco Coelho chegou dando risada, contou-me que ele também havia tido essa ideia e aí perguntei onde estava o dele (por isso que ria muito...). Um determinado dia disseram a ele que, para o ar estar lá, deveria ter a plaquinha de patrimônio e, um dia, a gerência de patrimônio mandou alguém lá colocá-la. Até aí tudo bem... O engraçado é que, meses depois, tiraram-no da sala dele e o colocaram em uma outra sala que tinha mais necessidade de uma temperatura menor rsrsrs. Marco, como boa praça e funcionário exemplar, não se irritou e perdeu o ar que tinha comprado do seu bolso.
No meu caso, como sempre fui “casca grossa”, nunca ninguém foi lá pedir para colocar a plaquinha e, quando saí, levei meu ar e guardei a nota fiscal. Imaginem... naqueles tempos custava uma nota um ar daqueles!
A única coisa que posso dizer é que regras são regras. Sempre fui muito grato à Casper Líbero trabalhei lá três vezes, apesar de não concordar com muitas de suas regras... rsrsrs

 

domingo, 10 de novembro de 2013

Prosumidor não é um fã .


Nessa semana participei de um encontro sobre narrativa televisiva na ECA-USP e descobri que ele é viável há sete anos, sendo patrocinado pela Globo Universidade, a qual promove em diversas universidades no Brasil grupos que fazem pesquisas publicadas em livros e debates muito bem organizados e com assuntos atualíssimos.
As vedetes do encontro foram a Convergência e a Transmidiação da ficção televisiva, assunto atual a ponto de ainda existirem diversas dúvidas tanto dos palestrantes como dos participantes. Lembro-me de que, desde a primeira vez que li Henry Jenkins, comentei na sala de aula que a definição dele de transmídia estava mais perto do mercado que o que o meio acadêmico entendia.
Falamos muito sobre as novelas que são um produto brasileiro a que se assiste na TV aberta no Brasil e essa foi a única dúvida que tive durante o dia e meio que durou o evento. Então, já comentarei algo aqui sobre as ditas TVs abertas: temos de encontrar um jeito de sustentá-las, pois nem as igrejas estão conseguindo mais segurar seus custos. Mas aí é outro seminário... rsrsrs
Mas vamos ao que interessa, o que me chamou a atenção para escrever meu texto da semana. Fiquei bem intrigado com a seriedade dos grupos de universidades que fazem os encontros chamados OBITEL, os quais já poderia ter participado em 2011; nesse ano, comecei meu mestrado em agosto  e o de 2012 não me interessei   e acabei indo ao de 2013, pois Convergência e Transmídia participam da minha dissertação. E, como minha defesa é sobre a convergência da linguagem, o assunto era apetitoso e deveras adequado.
Contudo, já no último dia um elemento bem forte me aguçou a mentalizar o que vim a escrever: quando a organizadora mor e seu grupo da USP começaram a demonstrar sua pesquisa e o termo “fã” foi acaloradamente exposto, pois falar de novela sem falar de é quase impossível, ainda mais quando entra o assunto transmídia. O plural de em inglês é fandon, muito mais adequado pois, quando pensamos nesse termo , ele é coletivo, em grupo.
Por diversas vezes, nas discussões nos três períodos que ficamos lá no auditório cheio, as dificuldades de se falar em transmídia e crossmídia foram enormes. Eles se confundem, mas são bem distintos se nos propusermos a entender sobre o assunto.
Transmídia é a expansão da história veiculada em outras plataformas que possam melhor expressá-las, podendo ou não ter a colaboração do público, e a mesma plataforma pode oferecer uma ou mais partes e/ou expansões da história.
Crossmídia é a mesma história sendo veiculada em diversas plataformas.
O que não se falou e o que me intriga há tempos quando falamos de transmídia foi que a interatividade é sua quase essência e em nenhum momento esse termo foi tão usado por nós, profissionais de mídia e veículos de comunicação, nos anos que antecederam a revolução digital.
E por que, quando se falou de , resolvi escrever este texto? Existe algo que mergulha mais dentro do ente de desejo que um fã. Ele tem ciúmes, acompanha seu objeto de desejo, recorta e cola suas fotos, nada de errado que ele faça o incomoda. O penetra e interage 24 horas por dia com seu objeto de veneração – isso é ou não é interatividade?
No auge, quando falávamos em interatividade, fui a um seminário da HSM com a palestra de Philip Kotler. Levei até uma fórmula que demonstrava que uma ação interativa de 30” vale 300 vezes mais que uma ação de veiculação de 30” em qualquer meio.
Transmídia e interatividade estão muito ligadas e se acompanham; por isso, o conteúdo que produzimos é tão importante nos dias atuais, pois eles criam as situações ideais para os fãs os curtirem e os compartilharem – assuntos tão em pauta na vida de todos nós... rsrsrs
Não é à toa que o mundo da comunicação pensa o dia inteiro na forma de se criar ídolos e heróis para todos nós prosumidores, um dia, sermos fãs de algum ovo criado em uma incubadora... rsrsrs
Eu mesmo, desde que vi que vender publicidade não era mais o que queria fazer na vida, estou tentando incubar algo que seja o desejo de milhões de fãs... Quem sabe não tropeço qualquer dia no Ovo de Colombo rsrsrs

sábado, 2 de novembro de 2013

Chegando na velocidade da luz. Opinião


Prever o futuro é ficção. Acertar o que vai acontecer através de informação e de conhecimento é arte, é pós-moderno; é saber, por meio de códigos, cruzar dados e informar os caminhos antes mesmo de eles acontecerem.
Criar um texto sobre o imaginário social e financeiro do planeta para frente é tarefa difícil e corajosa, pois a velocidade do mundo hipermoderno tem seus sobressaltos cada vez mais próximos.  Existe a possibilidade de as previsões não se concretizarem, pois catástrofes naturais, políticas e sociais podem fazê-las falharem e levar nosso interlocutor ao erro, e o que vemos são acertos contínuos e lógicos que apontam ainda mais o futuro.
A cada dia que passa o tempo real fica rápido. O tempo futuro, o conteúdo e a informação passam a ser materiais básicos – “Commodities” – na busca das soluções e de balizadores do que vem a acontecer no social, empresarial e governamental.
Não descer o penhasco sem corrimão é para poucos, para aqueles que buscam minimizar suas decisões, para aqueles que almejam ajuda nas ciências sociais, nas estatísticas que apontam o certo, o errado e o caminho futuro. Enfim, saber usar esse tipo de informação com visão holística determina quem vai vencer.
O ser humano, segundo Kazuaki Ushikubo, é impulsionado por dois fatores sociais: “caos e ordem” e “extroversão e introversão”. As duas dimensões fornecem um referencial para o posicionamento das quatro carências básicas: MUDANÇA, PARTICIPAÇÃO, LIBERDADE e ESTABILIDADE. Essas carências constituem o espaço cognitivo das pessoas (Marketing em ação. Philip Kotler, Dipak C. Jain, Suvit Maesincee).
Depois da Segunda Guerra Mundial, o crescimento da economia é exponencialmente multiplicado, em projeção geométrica nos 45 últimos anos, chegando a dobrar a cada ano. Isso mostra o significado da rapidez que a socialização das massas necessita para alcançar a maturidade do conhecimento que levará à divisão do consumo e do poder.
Olhar para a massa e ver nela um caminhão sem rumo é o que até a indústria do entretenimento em seu início fomentou ou entendeu assim. Essa visão colaborou para injetar a massa na informação, pois mexia com adrenalina e coisas do gênero.
Mudanças de caráter social e de consumo são significantes para a elevação do conhecimento através da informação. A possibilidade de ter as coisas oxigena o público, bem como todas as nações.
O imperialismo sempre foi o almejar das civilizações. A globalização sugerida, ou melhor, imposta pela presidência de Jimmy Carter ao mundo foi acompanhada por um pacote de tecnologia que distribui conteúdo e informação barata, a qual, na minha opinião, levará a humanidade a participar do poder de decisão através da chegada e saída on-line e em tempo real da informação dos seus lares. Aí a família, da forma que ela se constituir, passará a ter o poder em suas mãos.
O Universo tem de mudar, as pessoas estão mudando, e só não mudam mais por questão de tempo. A humanidade, ou melhor, os indivíduos querem mudanças, mas elas só virão com conhecimento, informação, conteúdo, cultura e regras. E tudo isso vem aos poucos, mas sempre muito mais rápido, pois socializar mais da metade da população do planeta não é tarefa rápida para poucos anos, mas não para uma eternidade (para apenas quatro gerações). Sim, as coisas devem mudar em 30 anos, e é por aí que vamos olhando o mundo passar por nossa janela e não mais como espectadores, mas sim como protagonistas e tomadores de decisões, para que elas venham como os normais gostariam que elas fossem. A linguagem já mudou algumas vezes nesse mundo moderno, mas não tão rápido como estamos vendo agora, pois essas novas ferramentas fazem a diferença (o aflorar da evolução). Elas devem acontecer com velocidade, a fim de não acabarmos com o planeta e com a civilidade e continuarmos tendo esperança e sentirmos as mudanças. Só assim chegaremos aonde poucos ainda enxergam. 
Vamos ter consciência do que é certo, sustentável, social, puro. A briga, todos já notaram: é contra as desigualdades. Parece que o mal está ganhando do bem e, sejamos claros: o bem, na calada da noite, vai ganhar do mal. Ele está se arrumando para isso. A divisão da informação levará as pessoas a se socializarem e com isso virá a cultura, a inclusão, a preocupação de como e onde vivemos e só assim chegaremos...
As bolhas aconteceram para mostrar a rapidez que o mundo teria de mudar, pois seus locutores sabiam que as alternativas para que as coisas acontecessem deveriam ser urgentes. O planeta e as pessoas não aguentariam muito tempo para enxergarem o futuro – o promissor e o esbravejar em seu pequeno microfone para conseguir as coisas até então impossíveis.
Esse é o momento das ações sociais, aquelas que dão oportunidades a todos que vivem nesse mundo. Sabemos que, se as coisas não fluírem para todos os grupos, vai ficar insuportável viver em sociedade, haja vista que nesse período que antecede 2014 vimos presidentes caindo pelas mãos do povo, e manifestações surgirem em um piscar de olhos. A pessoa começa a ter seu reinado, os grupos de pessoas têm o poder em suas mãos. Até pouco tempo atrás só com a imprensa se fazia barulho; agora, qualquer cidadão faz um barulho enorme no mundo de dentro do seu próprio quarto.

sábado, 26 de outubro de 2013

Blommberg . Casa de ferreiro, espeto de pau ......


Dessa, muitos que estão no mercado se lembrarão... É uma história que não só aconteceu comigo e com minha empresa, mas com todos que trabalharam com o maior fornecedor de informações econômicas e financeiras do mundo.
O que vou contar parece piada, mas é a pura verdade e, se quiserem, vou colocar nomes de pessoas que trabalharam na época e que ainda estão aí no mercado de vendas de mídia.
Tínhamos uma equipe muito boa na América Economia, a primeira operação full regional a acontecer no Brasil. Nosso escritório ficava em uma cobertura linda duplex na Vila Nova Conceição, bairro chique de São Paulo, mas tínhamos gás para mais produtos e um dia aconteceu nosso segundo produto, o qual é o personagem principal de nossa história hoje.
Fazer start up sempre foi minha vocação e isso, na opinião dos responsáveis, nunca foi um início de operação, pois já havia passado por lá as equipes dos competentíssimos Gisberto Sassi, Paulo Leal e, se não me engano, até uma equipe própria da própria Bloomberg TV.
Quando meu sócio na época me disse que estávamos na foto para representá-los, ficamos bem ansiosos. Foram meses de conversas e reuniões com o pessoal do Brasil e até com uma VP comercial venezuelana (uma graça de pessoa, mas firme e determinada a fazer de seu território um sucesso em vendas).
Quando fomos os escolhidos na primeira reunião para acertarmos os ponteiros, lembro que fiz a pergunta básica para quem trabalhou em TV durante mais da metade da vida: qual é a audiência na época medida pelo estudo chamado hoje de WM e na época Telereport? A resposta, por sinal muito desanimadora para a equipe interna do cliente: 0,2 ponto. Porém, para mim foi uma dádiva do céu! Conhecia o estudo quase que de cabeça e 0,2 ponto significava 800.000 telespectadores por mês. Mais que qualquer outro concorrente na área de negócios e economia! Imaginem: a revista Exame líder, que circulava com perto de 180.000 exemplares (quatro pessoas por exemplar), não chegava perto, fora a agilidade da TV que apresentava quase em real time os acontecimentos da bolsa do mundo todo. Nós ainda não tínhamos noção do que seria real time... rsrsrs
Outra coisa que me lembro: em janeiro, pedi as reservas e só tinham duas: Ouro Minas e Centro Auditivo , se não me falha a memória. Falamos muito, mas ali já descobri que não era um start up como disse, mas seria um start up trazer clientes para o canal.
Nossa primeira equipe ficou em nossa sala para escutarmos o que eles falariam no telefone e até como deveriam marcar as reuniões, isso durante uns meses. Depois, desceram para o andar debaixo, quando já tínhamos uns poucos clientes. Demoramos uns seis meses para decolarmos e quase nos mandaram embora. Se em maio a Lurdes Saccardo não nos salvasse com uma campanha linda da Nissan que inovava em banners na tv e internet, estaríamos mortos! Já estávamos quase desacreditados e eu, nervoso, pois, até então, em poucos meses resolvíamos o problema de nossos veículos clientes rsrsrs.
Tivemos uma troca muito grande de vendedores durante os dois primeiros anos. Era muito difícil vender aquele conceito revolucionário e novo de layout de TV e de sua própria forma comercial. Contudo, o produto era bárbaro no formato real time em português e tinha números na minha opinião.
No terceiro ano começamos a colher o que foi realmente plantado. Fomos crescendo aos poucos: no final do primeiro ano chegamos a umas 10 faturas por mês; no segundo ano, umas 18 faturas por mês e disparamos nos terceiro e quarto anos para umas 60 faturas por mês. Só que, aí, os problemas de fato começaram a surgir.
Desde as primeira faturas que foram geradas por nossas vendas descobrimos que o maior fornecedor de dados e informações de economia e negócios do mundo não sabia emitir uma fatura correta. Cada veiculação significava uma operação complicada. Eles erravam no mínimo duas vezes cada uma delas e nosso escritório, que deveria ser só de vendas, passou a ser um removedor de problemas operacionais enormes à medida que faturávamos mais.
Lembro que até os centavos um dia fomos obrigados a pedir para serem eliminados das faturas, até que passaram a ser enviadas por invoice, mas aí foi a gota-d’água pois mandaram uma carta em inglês aos departamentos de checking das agências explicando isso e, é lógico, ninguém entendeu e, na hora de pagar os invoices, uma fatura de 100 custava 152! Imaginem meu ouvido e o dos vendedores na época...
Thiago Barros, Giba Guilherme Freire , Sandro Cachiello e Alessandra Oncken sofreram muito, e os anteriores também rsrsrs. Isso significou um desgaste com a equipe interna e, obviamente, nosso com as agências e clientes.
Recordo que, uns dois anos atrás, encontrei o Gisberto e a Silvia, sua esposa, em Penedo e passamos o dia juntos. Ele me disse que desde a época dele era assim e aí não acreditei mesmo...
Muitas vezes vender é fácil... rsrsrs O difícil é mandar uma nota fiscal correta e que não cause problemas na operação. Nosso cliente era uma craque na informação e um perna de pau na emissão das faturas. Será que o sr. M. Bloomberg tem esse mesmo problema em Nova York?

    

sábado, 19 de outubro de 2013

50% + 1 quando ?


Esses dias publiquei discretamente que 1/3 da população mundial já tem acesso à internet, e foi um grande instituto e de pesquisa que publicou isso o Instituto de Internet de Oxford, no Reino Unido. Essa informação me acendeu alguns questionamentos e tentarei desenvolver algo sobre  logo abaixo.
Imaginem: com apenas 30% da sociedade conectada, podemos dizer que uns 20% são bem conectados e os outros 10% são “meia boca” conectados. Não devo estar exagerando, mas mesmo que hoje sejam os 30%, o mundo nunca mais será como antes rsrsrs.
Hoje meu texto faz minhas pernas tremerem pois vou tentar associar essa audiência e penetração com a formação da opinião pública, a qual hoje, em minha humilde opinião, é conhecida e reconhecida pela pesquisa acima por 30% da população, segundo a segundo, pela internet.
Não sou um profissional de pesquisa, mas sei que a opinião pública só começou a ser medida ou compreendida com o advento/lançamento do primeiro jornal que, no “chutômetro”, devia ser no máximo semanal. O que nada mais é que a opinião publicada.
Os entendidos no assunto vão me massacrar quando lerem isso... Penso que, quando a internet chegar a 50% da população mundial, teremos em real grandeza numérica com a opinião da sociedade aparecendo sistematicamente em manifestações e protestos mais inflamados e com real legitimidade pela grandeza absoluta da maioria em ação, ou melhor, em determinação.
Talvez nem preciso comentar que, na primavera árabe que se estende há dois ou três anos, éramos uns 20% conectados, os quais já são creditados pela grandeza da internet e sua penetração.
Verificando as manifestações do Brasil – este sim com seus 30% conectados –, é lógico que podemos dizer que somos os 30% mais “meia boca” do planeta; enfim, sabemos como funcionam as coisas aqui na terra “brasilis” rsrsrs.
Nunca falo em política, mas acho que daqui para a frente nossos políticos devem ficar preocupados. Daqui a pouco vamos, via GPS, saber onde estão os eleitos pelo povo e cada dia mais saberemos onde e como eles larapiam nossas riquezas...
Os números das transparências cada dia estão mais descarados – no bom sentido da palavra – e divulgados com a rapidez meteórica da web, a ponto de os países não mais conseguirem tapear o fisco mundial; assim, estamos junto das quebradeiras on-line e globalizadas.
Quantos anos vamos precisar para chegar aos 50% + 1??? Como é eleita a maioria das coisas no planeta ou aqui mesmo no meretrício tupiniquim? Desculpem-me, mas aqui estamos virando uma suruba da corrupção e do descaso com a tal da opinião pública, e espero que sejamos os primeiros a se rebelarem contra tudo e contra todos através da imensa maioria da população por meio desse instrumento novo que é a conectividade que estamos aprendendo a lidar. Penso assim pois aqui ainda não sabemos como é o novo tipo de estouro da boiada, como nossos “brimos” sírios, egípcios ou árabes – como os generalizamos – já sentem na pele a tal da conectividade.
Neste texto estou exagerando no palavreado... “Que merda!” Vamos continuar vendo os políticos pararem sem culpa, andarem de avião ou alugarem seus carros de luxo pelo dobro do preço e colocaremos a diferença no bolso!!! Será?
Estamos começando a entender de Matemática. Dois anos atrás nem sabíamos como eram as ruas na Síria, pois era proibido entrar qualquer câmera lá, e hoje vemos batalhas sangrentas a metros do palácio presidencial.
Voltando, fico imaginando quando formos os 50% + 1, será que estarei escrevendo livremente como fiz este texto semana passada ou estarei escutando uns estrondos fortes na rua como a população de Damasco vem escutando há dois anos, antes da primavera que parece muito distante de nossos lares??? 

Ahhhh , achei meio over dose colocar junto ao titulo “Opinião” .

 

domingo, 13 de outubro de 2013

Não quero mais vender nada . Nem La Vista.


Há tempos que estou a fim de escrever sobre o que sacode o mercado dos EUA: o Branded Content.
Nessa  modalidade de negócio em comunicação, as empresas produzem conteúdos para marcas, produtos ou serviços, isso já existe a tempos , “o jornalista  Gabriel Priolli amigo e companheiro de revista Imprensa em 1988 ganhou um premio Esso na categoria informação cultural num projeto comercial patrocinado pela GM e Chevrolet em homenagem a Fernando Pessoa”, além disso hoje  os inserimos na internet por meio das redes sociais produzidos com técnicas de semântica, semiótica  e linguagens diferenciadas, conexas e desconexas, sobre o divulgado, mas que se posicionam por intermédio dos robôs da tecnologia, os quais alimentam e fazem funcionar a web, segmentam as ordens de chegada das listagens dos buscadores da internet e posicionam nas redes sociais, como que por competência, aquilo que você gostaria que estivesse em destaque sobre o que quer divulgar .Meio complicado mas funciona . rsrsrsrrs
Semana passada, em uma ida minha a um evento de lançamento da Copa Nordeste da CBF em Salvador, a convite do e+i - Esporte Interativo aconteceu-me um fato bem engraçado.
Chamei uns amigos para irem comigo a esse evento. Imaginei que não conheceria muita gente e um deles levou uns sócios espanhóis que, com ele, têm o empreendimento imobiliário em uma das vistas mais bonitas do litoral brasileiro: o La Vista. Só para vocês babarem, o mais barato apezinho  custa perto de R$5 milhões.
É La vista fica num morro no Rio Vermelho em Salvador com 180º de mar e a costa de Ondina à direita...
Há tempos que quem me acompanha sabe que não quero mais vender, mas a venda está em minha vida. No evento só conhecia meu amigo, os três espanhóis e o pessoal do e+i que, como transmissor oficial do evento, nos convidou, mas tinham outras prioridades.
Ah... E o Amauri Jr.? Ele ficou conversando comigo e, quando os espanhóis e meu amigo chegaram, sentaram-se com a gente e, por coincidência, o primo do meu amigo era amigo de infância do Amauri! Demos muita risada e eu vendi um merchandising do La Vista em seu programa em pouco mais de 10 minutos de papo.
Saímos, pois tinha o sorteio da “Copa é chatão”, e fomos jantar. O assunto rolou sobre o negócio dos espanhóis com a vista mais bonita e – é lógico! – mandei meus conhecimentos sobre novas mídias, Branded Content em meu parco “portunhol”.
Demos mais risadas e comemos. E eu, sem querer, com coquetel mais jantar, mandei ver e parecia um vendedor (enfim, tenho a impressão disso rsrsrs).
Moral da história: os espanhóis queriam me contratar e, por mais que eu dissesse que não era esse meu objetivo, eles teimaram horas a respeito. rsrsr
Na manhã do dia seguinte, meu amigo me ligou, disse-me que estava tudo certo e adorou minha venda. “Mas eu não vendi nada!”, falei para ele.
Vou ter de me virar com os espanhóis... Quem sabe monto uma empresa de Marca Conteúdo/ AW e, de cara, com um cliente gringo, né...
Encontrei no coquetel até a Ana Maria, diretora de mídia da Ideia 3, a maior agência de Salvador e agência de publicidade do La Vista  , o luxo de vista para os muitos ricos, aqueles que assistem ao programa do nosso Amauri Jr. Será que, se a venda sair mesmo, ele vai me pagar uma comissão??? rsrsrs
Já os espanhóis tenho certeza que não vão me pagar nada, salvo o jantar  , com apartamentos naqueles preços só um ótimo vendedor vai tirar algum dinheiro deles e é logico La Vista ,todos aqui sabem quem vende para rico tem  “ La Vista” boa e só paga depois  .   

sábado, 5 de outubro de 2013

BV , Bureau , Consumercast e Infoshow até o STF já se atualizou.


Durante esses dias um amigo me disse que vendemos muito traço e, por isso, nem eu nem ele queríamos vender mais.
Porém, não é verdade... Vendi muito merchandising, muito informercial e testemunhal. Estávamos na vanguarda do mercado 20 anos atrás. Ahhh... vendi muito pacote a bureau. Ainda não havia o CENP ( Centro de Normas Padrão) .
E hoje vi até uma peça do Meio&Mensagem fazendo sua chamada de um evento e chamando aos quatro cantos a morte do comercial de 30”.
Lógico que ele não morreu; escutei isso na roda com amigos nesse fim de semana em um almoço, os quais  ainda mandam em uma grande verba de um dos maiores clientes do mercado e  eles me garantiram que  ainda não morreu. Fomos mais discretos que o STF não falamos sobre o BV .rsrsrsrsr
Questiono-me sobre a eficiência: será que ainda funciona como cinco ou até 10 anos atrás? Hoje, qualquer um de nós já tem seu computador espetado na internet, sabemos que 30% das pessoas ainda nem televisão têm direito, mas também sabemos que o biscoito que o Faustão come é o Bauducco.
Até poucos anos atrás era uma linda garota propaganda que fazia os merchandisings no programa dele e agora ele põe a mão na massa, como todos os outros apresentadores fazem.
Lembram-se de Ana Maria Braga, quando saiu da Record? Ela comia debaixo da mesa os produtos que faziam merchandising em seu programa. Porém, quando chegou à Rede Globo nem merchandising podia (e hoje pode?, mas já deve ter ido para debaixo da mesa rsrs). É... as coisas estão duras em todas as emissoras.
Lembro-me aqui de alguns merchandisings que deram problema ou foram engraçados:
1-      Quando a Gradiente lançou seu celular, o gerente de marketing queria ir ao Mesa Redonda e o Avallone concordou, mas ele deveria ficar na plateia. Nesse mesmo dia o Palmeiras ganhou e o Avallone, no meio do merchandising e sem avisar ninguém nem o cliente, chamou a câmera nele e perguntou ao vivo quais as vantagens do novo produto. O gerente engasgou e foram os 10 segundos mais longos que vi no ar... rsrsrs

2-      Foi em uma das três vezes que voltava para a Gazeta e normalmente enchia de testemunhais o Mulheres. Trouxeram-me um novo cliente de vendas de tecidos da periferia de São Paulo e, no meio de sua entrevista paga, ele manda um “nós teremos que ponhar para experimentar”. O artístico quase me mata, mas ao vivo é ao vivo.( lembra Geraldo Leite)

3-      Era nosso patrocinador um fabricante de roupas há anos e o Avallone até usava suas camisas no programa, mas em um desses dias ele não foi com a camisa e, na hora do merchandising, ele manda a célebre “a camisa que eu de vez em quando uso”.

4-      Nunca tivemos problema com essa empresa. A Walita, com sua cafeteira, patrocinou durante todo o tempo do Clodovil Hernandez na CNT Gazeta e o diretor de marketing, o grande Ricardo Adams, morria de medo de um dia acontecer algo e o afetado Clodovil mandar algo do tipo “esta m...” rsrsrs  Graças a Deus nunca aconteceu nada.
Amigo que me disse que vendemos muito traço; eu vendi infoshow, merchan e programas customizados, os quais são os novos nomes de hoje.
Sobre os traços vendi interatividade, penetração e alcance, como está no estudo que na minha época se chamava Saturno e hoje se chama MW do IBOPE.
“Até os donos de bureau já sabem que os comerciais de 30” cada dia vende menos; contudo, estão aí, mas ainda durarão quantos anos? Vamos saber sobre isso por esses dias, durante um grande evento do mercado. Primeiro quem  patrocina o evento? Ai !!!!  Será que eles falarão about ????   

 

sábado, 28 de setembro de 2013

Almoço grátis nem antes do Google.



Muita gente me pergunta porque é tão importante estar nas primeiras posições do Google ou dos buscadores na internet. Primeiro falo do Google pois, no Brasil, ele responde por 92% das consultas; os outros ainda são insignificantes quando fazemos nossos bilhões de consultas mensais. E estar na frente em qualquer fila sua vez chegara antes dos outros.
Estar por competência ou até pagando te dá a oportunidade de fazer negócios com investimentos baixos e eficiência cirúrgica, ou, se for por competência, nenhum investimento (pelo menos direto).
A segmentação se tornou efetiva com a internet e seus processos digitais, mostrando-nos que podemos organizar, por computadores e robozinhos, as mais recortadas e fatiadas exigências do mercado em todas as suas áreas.
Até pouco tempo – apenas 15 anos – entendíamos de segmentação quando falávamos de revistas, programas de rádio ou televisão, mas hoje não: qualquer produto, assunto ou serviço tem seu espaço reservado. Espontânea e aleatória são nomes que podemos utilizar para chamar esse tipo de organização que as ferramentas de busca nos oferecem.
Esses dias procurava Fernando, meu podólogo durante 10 anos em Salvador, para uma consulta; em um segundo, estava com seu telefone e endereço...  Que avanço! Que facilidade! Minha mãe, com 80 anos, quase todos os dias me pede alguma consulta e ela nem sabe como mexer no computador, mas conhece os atributos e as facilidades do serviço dessa ferramenta – hoje prioritária em nossas vidas.
Ah... A aderência de estar perto ou associado de alguém com milhões ou bilhões de resultados nos buscadores também te aproxima das posições tão pretendidas e compradas pelas empresas. Quando sua marca ou você esta próximo de alguém com muitos resultados, seu resultado também sobe nos rankings da internet.
Uma das grandes novidades que há tempos falamos aqui no semsura888 é a mais recente modalidade de negócios na comunicação chamada Branded Content, em português “Marca Conteúdo/Marcado”, a qual nada mais é que trabalhar os robôs da internet por intermédio de conteúdo que possua afinidade com seus negócios, alavancando você para milhões e bilhões de primeiras páginas e primeiras posições. Parece fácil, mas isso precisa de técnicas, conhecimento em semântica e semiótica e domínio no comportamento da grande rede.
Tenho certeza de que já escutou histórias sobre alguém que encontrou em segundos o que queria com uma consulta grátis, ou que fez um grande negócio porque estava bem paginado sem pagar nada... Ah! É mesmo, não tem almoço grátis – já diziam os publicitários do passado, aqueles que trabalhavam antes de o Google existir.

domingo, 22 de setembro de 2013

Não sonhei tive o bar em Salvador.


Um dos locais em que tive grandes histórias foi o bar que tive quatro anos em Salvador. Umas mil pessoas por noite, de quinta a domingo. Nosso slogan era o máximo: “Você vem pela orla ou pela Paralela, entra na Jorge Amado e K&K”. O nome era “Country Club” quando compramos, mas mudei para “Kountry Klub” e, em poucos meses, já era “K&K”.
Bar é como o carro russo Lada: uma alegria quando compra e uma festa quando vende. Nunca trabalhei tanto na vida. Acho que, por causa disso, não me lembro muito das histórias e, além disso, na época fazia três turnos na TV Salvador, em São Paulo (América Economia e Bloomberg) e as viradas de noite, em todos os fins de semana, eram no bar.
Minha sorte é que não bebo, se não me tornaria um alcoólatra. As coisas em um bar só quebram na hora que você tem a capacidade total (cheio); depois que compra tudo, ainda falta um monte de coisas e todo mundo te rouba, os clientes, os garçons, os fornecedores e, se tiver sócios, eles te roubam também.
Nesse fim de semana sentei com uns amigos e falamos de ter um bar: dos quatro da mesa, três já tinham, e estávamos sentados no bar de um deles em Salvador.
Das histórias do bar, lembro de uma mesa enorme perto do caixa e, uns 30 minutos depois que as pessoas que a ocupavam terem ido embora, me aparece uma loira jovem perguntando se alguém tinha encontrado um celular. Chamamos o garçom, que disse não ter visto e ela, alterada, insinuou que o garçom podia ter pego. Papo vai, papo vem, enfim: ela mesmo se traiu, falando como justificaria ao pai ter perdido o 8º celular em poucos meses... rsrsrs... 
Lembrei de algumas histórias, como a de quando resolvi colocar detector de metais nas duas entradas do bar e no primeiro dia termos encontrado 12 revólveres! Imagine bebidas, mulheres e todos se espremendo, dançando... Depois, foi diminuindo, até que praticamente não tínhamos mais valentões na entrada.
Graças a Deus nunca teve uma briga no bar; caso contrário, com aquele mundo de revólveres, eu já estaria cumprindo uns anos de cadeia.
Um dos melhores lances que aconteceu foi quando, nas contagens, descobrimos que faltavam caixas de cervejas e aí achamos que alguém invadia o bar nas madrugadas quando fechávamos.
Na segunda, fui para São Paulo com aquilo na cabeça e, chegando a Cumbica, peguei um táxi. Um motorista japonês, em poucos minutos de conversa, havia me dito que tinha sido motorista de uma companhia de cerveja durante 30 anos e me contou os truques dos entregadores.
O melhor era ligar no telefone do bar, na hora da entrega, e distrair a chefia que estava ali para não ser ludibriada, ou a forma de se colocar as caixas que você conta, conta e acha que o número está certo, mas se esperar na porta em pé, vai ver que faltam duas ou três caixas. 
Na quinta, voltei e fiquei na porta da entrada das cervejas e não deu outra: faltavam duas caixas e, com a maior cara de pau, pegaram duas no caminhão e me entregaram... ia falar o quê...
Na conversa no bar com os amigos demos muitas risadas, mas posso dizer que nunca  ganhamos muita grana, e sim muitos cabelos brancos.
E, graça a Deus, nenhum problema maior, apenas uma amnésia terrível sobre as grandes histórias que aconteceram nos quatro anos que sofri horrores nas mãos dos clientes, funcionários e fornecedores. Enfim, não quero para ninguém um “K&K” em sua vida... 

  

domingo, 15 de setembro de 2013

De Mao a pior.( Ficção)


Quem não está curioso com as manifestações em todos os cantos do Brasil? Os responsáveis, outro dia escrevi, são os pais da criança – ah, escrevi  a mãe, tanto faz, ninguém sabe mesmo  !!!!
Vi ontem na Globo News uma reportagem sobre os black blocs,  que é um movimento no mundo todo de anarquistas que dizem que sem violência as coisas não vão mudar. Os caras de pau e corruptos têm certeza disso.
Mudando aos blocs do Irã, nunca entendi a tática dos aiatolás do Reza Pahlevi.  Matavam metade de uma aldeia e em vez da outra metade detestar os religiosos apoiava a causa. E foi assim que tomaram boa parte de seu poder, os muçulmanos  – é logico que com o medo terrível da população que sobrava .
Aqui, parece que as coisas não vão assim como no Oriente. As pessoas estão ficando com medo das manifestações, pois haja notícia ruim sobre os manifestantes. A nossa mídia só fala sobre ataque a bancos, concessionárias e ônibus. Estamos o tempo todo esperando falarem dos ataques ao dinheiro do transporte, merenda escolar, remédio para os necessitados e coisas sem importância como essas.
Deste jeito, rapidamente vamos acabar com as manifestações e, é logico, ganhar mais bandidos votados e na cadeia. Acabamos de inaugurar esta modalidade. Já tínhamos o salário- presidiário perto de 1000 reais e agora temos os 29 mil reais na Papuda para um único detento.  Isso é de fazer inveja aos aiatolás.
Mas vamos lá, o que a mídia pode fazer? O que a Polícia está fazendo? O que os que governam, nós sabemos, roubam sempre!!!
Já que usamos as redes sociais para falar de tudo, vamos então fazer uma lista dos ladrões votados. Vamos lá, são perto de 5.500 municípios, vereadores em todos eles, deputados estaduais e federais, senadores e suplentes. Será que cabe numa rede social? Será que é maior ou menor que os presídios que temos?
Ou vamos voltar a 1960? A Dilma podia nos ensinar como fazer as coisas acontecerem e aí, quem sabe, um de nós daqui a 50 anos seria nosso presidente do Brasil ou daqui a tanto tempo um “unisexidente”, quem sabe ?.
Vamos começar tudo de novo, vai! Quem sabe trazemos uns aiatolás para cá e começamos a degolar. Já fazemos isso sem eles há tempos.  Ou melhor, ver onde estão os anarquistas do black bloc e trazermos mais deles aqui, com a cara coberta e destruir tudo que tem pela frente. Não já fizemos isso?  Lembram-se dos orelhões, das lixeiras, os caixas eletrônicos? Somos PHDs em quebradeira desde quando os portugueses deixaram aqueles caras dos navios e foram embora do Brasil.
Só tem um jeito, então, de mudarmos a história. Quem descobriu o Brasil foram os chineses, antes de 1469, e entupiram de gente a América Latina e, aí,  já passaríamos  dos 2 bilhões de habitantes, cortaríamos a cabeça ou as mãos  dos ladrões e, hoje,  já metade da população não teria mais orelha para pendurar os brincos e  as mãos para pôr os anéis. Teríamos o Romário, o Pelé e o Sarney de olhos puxadinhos. O Sarney não dá, né? Prefiro o Mao. O chinês matou muito mais gente!!!!!