Durante esses
dias um amigo me disse que vendemos muito traço e, por isso, nem eu nem ele
queríamos vender mais.
Porém, não é
verdade... Vendi muito merchandising,
muito informercial e testemunhal. Estávamos na vanguarda do mercado 20 anos
atrás. Ahhh... vendi muito pacote a bureau.
Ainda não havia o CENP ( Centro de Normas Padrão) .
E hoje vi até
uma peça do Meio&Mensagem fazendo
sua chamada de um evento e chamando aos quatro cantos a morte do comercial de
30”.
Lógico que ele
não morreu; escutei isso na roda com amigos nesse fim de semana em um almoço, os
quais ainda mandam em uma grande verba
de um dos maiores clientes do mercado e eles me garantiram que ainda não morreu. Fomos mais discretos que o
STF não falamos sobre o BV .rsrsrsrsr
Questiono-me
sobre a eficiência: será que ainda funciona como cinco ou até 10 anos atrás? Hoje,
qualquer um de nós já tem seu computador espetado na internet, sabemos que 30%
das pessoas ainda nem televisão têm direito, mas também sabemos que o biscoito
que o Faustão come é o Bauducco.
Até poucos
anos atrás era uma linda garota propaganda que fazia os merchandisings no programa dele e agora ele põe a mão na massa,
como todos os outros apresentadores fazem.
Lembram-se de
Ana Maria Braga, quando saiu da Record? Ela comia debaixo da mesa os produtos
que faziam merchandising em seu
programa. Porém, quando chegou à Rede Globo nem merchandising podia (e hoje pode?, mas já deve ter ido para debaixo
da mesa rsrs). É... as coisas estão duras em todas as emissoras.
Lembro-me aqui
de alguns merchandisings que deram
problema ou foram engraçados:
1- Quando
a Gradiente lançou seu celular, o gerente de marketing queria ir ao Mesa
Redonda e o Avallone concordou, mas ele deveria ficar na plateia. Nesse
mesmo dia o Palmeiras ganhou e o Avallone, no meio do merchandising e sem avisar ninguém nem o cliente, chamou a câmera
nele e perguntou ao vivo quais as vantagens do novo produto. O gerente engasgou
e foram os 10 segundos mais longos que vi no ar... rsrsrs
2- Foi
em uma das três vezes que voltava para a Gazeta e normalmente enchia de
testemunhais o Mulheres. Trouxeram-me
um novo cliente de vendas de tecidos da periferia de São Paulo e, no meio de
sua entrevista paga, ele manda um “nós teremos que ponhar para experimentar”. O
artístico quase me mata, mas ao vivo é ao vivo.( lembra Geraldo Leite)
3- Era
nosso patrocinador um fabricante de roupas há anos e o Avallone até usava suas
camisas no programa, mas em um desses dias ele não foi com a camisa e, na hora
do merchandising, ele manda a célebre
“a camisa que eu de vez em quando uso”.
4- Nunca
tivemos problema com essa empresa. A Walita, com sua cafeteira, patrocinou
durante todo o tempo do Clodovil Hernandez na CNT Gazeta e o diretor de marketing, o grande Ricardo Adams,
morria de medo de um dia acontecer algo e o afetado Clodovil mandar algo do
tipo “esta m...” rsrsrs Graças a Deus
nunca aconteceu nada.
Amigo que me disse que vendemos muito traço; eu vendi infoshow, merchan e programas customizados, os quais são os novos nomes de
hoje.
Sobre os traços vendi interatividade, penetração e alcance, como está
no estudo que na minha época se chamava Saturno e hoje se chama MW do IBOPE.
“Até os donos de bureau já sabem que os comerciais de 30” cada dia vende
menos; contudo, estão aí, mas ainda durarão quantos anos? Vamos saber sobre
isso por esses dias, durante um grande evento do mercado. Primeiro quem patrocina o evento? Ai !!!! Será que eles falarão about ????
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