quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Morte: um assunto ou um negócio de arrepiar

 Questão puramente matemática vai certamente modificar, nos próximos anos, nossa relação com a morte. Vou apenas demonstrar por que digo isso.
Morrer vai transbordar nos próximos 100 anos. Em dois mil e dezessete anos, morreram 3 (três) bilhões de pessoas na terra.
Sim, desde que começamos a contar os anos cristãos, vinte séculos e dezessete anos, na humanidade, nasceram e morreram 3 bilhões de pessoas. Nos próximos 100 anos, morrerão 7 bilhões de humanos.
Temos a impressão de que, com duas guerras mundiais, catástrofes grandiosas, cruzadas, carnificinas romanas quando dominaram o mundo e pestes como a gripe espanhola, não morreram nem meio bilhão de pessoas, que juntadas às mortes naturais perfazem os 3 bilhões distribuídos em dois mil e dezessete anos . Esse total é o que vivemos e morremos até os dias de hoje.
Isso posto, podemos prever que nos próximos 100 anos morreremos 50 e tantas vezes mais do que o mundo já viu. A cultura da morte logo acentuará nosso dia a dia – se já não o faz.
Lógico que estou demonstrando em raciocínio simplista o ponto de vista de distribuição desses nascimentos e óbitos, chegando a assertivamente afirmar pérolas exatas, quando sabemos de suas variações em pequenos porcentuais nas passagens de bastões dos 3 bilhões até chegarmos a dobrar nossa população viva, nos últimos anos. A conta é : 21  X 2,5  = 52,5.E é certo também que toda a humanidade não viverá 100 anos aumentando ainda a soma.
Ouvi esse número que até hoje só nasceram 10 bilhões de pessoas  numa exposição da palestrante internacional da HSM, a doutora Martha Gabriel. Fiquei impressionado com seu domínio sobre a hipermodernidade a velocidade de seu raciocínio, seu conteúdo e rapidez na palestra e acabei chegando a esses números.
Quem tem estômago para este ramo, hospitais, cemitérios, produtores de flores, funerárias e floriculturas especializadas, terá sucesso daqui para a frente.
Sou avesso até a filmes de terror. Nem sei como o assunto me fascinou e, sabendo fazer algumas contas, cheguei à solução dessa fórmula tão desumana.










































































































































































































 



terça-feira, 18 de julho de 2017

Invista no seu próprio "CANAL"


 Num mundo feroz, em busca por visibilidade, regar impérios de terceiros com seu dinheiro, cada dia, fica “fora de moda”. Lógico, sem sentido, o óbvio é usar as ferramentas que o digital lhe oferece e alavancar seu próprio canal, plataforma e  janelas.
Esses dias, vi a poderosa Caterpillar – empresa que produz automotivos pesados para a engenharia e o agronegócio – usar sua marca para vender tênis e sapatos “Cat”. Uma ação transmídia muito bem relacionada com durabilidade e grife incontestável.
Investir seu dinheiro em veículo de comunicação dos outros é antigo e este carrega seus concorrentes de força. O mundo de hoje, que conjuga máquinas com calçados, é rápido e sem barreiras.
As ferramentas digitais fazem da marca uma “commodity” de valor imensurável. Junto da construção de conteúdo com qualidade, as oportunidades viram outros resultados.
Usar de criatividade e ir abrindo janelas são um desafio a ser buscado pelo acadêmico e pelo profissional no universo das comunicação programática, on-line e off-line. Publicidade, marketing, jornalismo e relações públicas ganham espaço neste novo conjunto de pensamentos hipermodernos.
Viver em dois, três momentos tecnológicos ao mesmo tempo será a tônica das próximas décadas e gerações. Ir segmentando a forma de atingir, a cada dia, novos nichos vai se delineando com as ferramentas oferecidas pela inovação tecnológica.
Famílias com características cada vez mais heterogêneas buscam novos produtos e serviços, mudando o panorama inclusive de outras novas profissões.
Estar perto de quem faz sua empresa girar produzindo para seus hábitos e gostos é o futuro; e encontrar quem fala com este público, a mira dos empresários.
Chegar à frente de todos é o objetivo nestes tempos de obrigação de inovação tecnológica. A vida passa a ser em real time, por escrito e em audiovisuais.
Ter o domínio de seu próprio conteúdo é uma forma de controlar e acertar a comunicação do seu negócio com seus públicos-alvo.
Formar seu próprio time para construir conteúdo como estratégia é uma solução já latente em muitas empresas de todos os segmentos de mercado e parte de sua tática dentro de casa para o futuro ir se configurando em realidade.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Precisamos de vendedores

Dizem que é a maior crise financeira do País. Quatorze milhões de desempregados perambulam pelas capitais, onde temos o maior número de pessoas sem emprego. O rural ainda segura uma barra enorme, temos 53% de resultado nas exportações.

Vários itens de consumo desapareceram das prateleiras. A poupança, há dois anos, tem suas retiradas maiores que os depósitos.
O governo tenta desesperadamente fazer o mercado reagir, usando artifícios como o fundo de garantia, que serve para muita gente pôr as contas de casa em dia e para as famílias dos sem ocupação regar suas mesas. Precisamos comer.
Itens básicos nestes tempos hipermodernos, os celulares comandam a vida das pessoas, fazendo tarefas até há poucos anos inimagináveis, hoje, responsáveis pelo maior número de movimentações bancárias, do comércio eletrônico, dos correios, entre os cidadãos.
O que falta hoje em dia?
Vendedor!!!
Minha vida passei durante anos no departamento comercial e de vendas e sei muito bem o que estou escrevendo. A crise tem ajudado a valorizar este profissional. Nestes poucos anos em que vivemos o boom econômico no Brasil, disseram que a internet resolveria todos os negócios, e agora tenho certeza que um departamentos de vendas bem estruturados devem fazer a diferença nas corporações.
Trazer informação da rua, desenhar cenários diferenciados, criar janelas e plataformas, estudar a concorrência contumaz, antecipar situações de mercado. São tarefas do homem bem preparado de vendas.
Continuando aqui sobre as funções de vendedor que são imensas: descobre nichos de mercado; olha no olho dos clientes de sua empresa e sente suas necessidades; constrói um relacionamento que máquina alguma será capaz de desenvolver; traz informação sadia para melhorar a performance de seu produto. E o que víamos há poucos anos e não há mais: não deixa cliente sem resposta.
Já diziam os bons diretores comerciais que cliente que passa a porta jamais sai de mãos vazias.
Resolvi escrever esta opinião, pois, esses dias, conversei com muita gente que está precisando de vendedores em todos os segmentos de mercado, senão suas empresas sucumbirão.
Lembro em final de 1997 a internet chegando ao Brasil fui fazer um curso da FGV- Fundação Getúlio Vargas- Direção estratégica de marketing  e um sujeito ao meu lado dono de uma empresa famosa de azulejos já havia mandado todo seu departamento de vendas embora, haviam dito para ele que as ferramentas digitais o atenderiam. Depois disso nunca ouvi falar daquela empresa. A mídia programática ainda nem tinha sido desenvolvida.
Trazer seu negócio após crise econômica aos índices anteriores precisará de gente que o diferenciará da concorrência  e o vendedor pode significar sua continuação no mercado. 
Mesmo acreditando piamente nas ferramentas disponíveis neste mundo da informação digital on-line generalizada, continuo firme no propósito das relações humanas entre as corporações, principalmente, quando se trata de trazer dinheiro novo em tempo de crise,  e continuo na certeza que o profissional de vendas ainda é a melhor solução.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Escola do mal..


De uns 5 anos para cá, tenho deparado com situações de negócios que venho batizando de “Escola do mal”...
Andei conversando com alguns amigos (as) sobre este estranho hábito e, também com eles, isso vem acontecendo com frequência. 
Parece até que alguém ensinou esta lição a jovens inovadores. Só não os avisaram que isso faz parte de um modelo que mina os relacionamentos para sempre, perder contatos no correr da vida é um péssimo ensinamento no mundo do bussiness. Na lista dos executivos das maiores empresas do País, o cuidado com o CRM vem em primeiro lugar nas tarefas a serem organizadas e que determinam o futuro sadio com retornos significativos nos conglomerados.
Hoje, depois de anos imaginando por que só usavam seus mailings para produtos próprios, li uma matéria que falava que a Editora Abril agora disponibilizará sua afiliada em vendas de assinaturas, abrindo suas portas a outras empresas, inclusive concorrentes. Com um acervo de bom relacionamento, uma listagem de 40 milhões de clientes, este será um ótimo negócio para quem guardou este patrimônio até então exclusivo.
Vejam se isso tem acontecido com vocês? É procurado por um inovador sobre algo que tem a oferecer e dali surgem reuniões virtuais, até reais e troca de e-mails sobre o conversado. Ele quer trabalhar com sua empresa ou pessoa física e está disposto a fazer uma parceria com seus serviços.
Vocês elencam possibilidades de negócios e dividem tarefas e atribuições, chegam até a negociar valores em alguns casos. Durante esse processo, você faz um contrato, carta acordo, e o envia a seu novo parceiro. O tempo passa e nada do retorno, os e-mails e conversações prosseguem os negócios andam devagar a crise a todos prejudica e, clientes não caem do céu.
Durante este caminho, surgem ideias e soluções e ainda nada de seu contrato. Sua parte já anda e imagina que a do parceiro também.
Muita coisa acontece hoje, em duas, três semanas. A velocidade que uma troca de conversa nas redes sociais deu ao mundo corporativo é sem tamanho. Quantas vezes, você ainda nem conheceu pessoalmente aqueles com quem já fez meetings por Skype ,similar e conversou em grupos nos aplicativos como  WhatsApp e Facetime.
As coisas parecem que vão frutificar e em um determinado momento aquilo tudo cai por terra, chega uma mensagem, em que foi decidido que você terá de assumir todo o trabalho e riscos ou, simplesmente, que foi analisado e, para entrar no negócio, vai ter um custo que deverá ser acertado com o inovador para continuarem a trabalhar, caso contrário, ele sairá. Você pergunta- quem decidiu, seu contato responde- os sócios da empresa. Sem a menor possibilidade de entendimento, tudo acabará você não é bobo.
Aquilo que surgiu de uma aproximação cavada pelo possível prospector dá a impressão que foi você que o procurou e está pedindo a clemência comercial.
Ando bem preocupado com essa escola de novos líderes inovadores, principalmente nas relações comerciais. O mundo dá suas voltas e vai marcando os bons e péssimos profissionais. Depois do leite derramado, limpar tem um preço incalculável.