segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Pesquise tudo dos que pesquisam você

Nessa vida hipermoderna, vigiamos e somos vigiados. Como seria o mundo sem os dados que os institutos de pesquisa nos fornecem? Imaginem como seria o trânsito, a distribuição de alimentos... nem vou falar do controle ou, quem sabe, descontrole da água e energia, itens tão vitais em nossas vidas.
Esperneamos o tempo todo sobre o efeito de sermos monitorados e nunca nos lembramos de falar que monitoramos quase tudo que podemos pela própria sobrevivência, nossas atitudes on-line e profissionais, as agendas da vida familiar.
Viramos camaleões obrigados a viver o passado, presente e futuro ao mesmo tempo. O computador entrou em nossas vidas e foi turbinado e movimentado como uso em outros textos. Turbinamos a estática fotografia para audiovisuais em 16 frames e agora para o digital e sua velocidade perto dos 43. Tudo isso para lembrar que as ferramentas de pesquisa, antes restritas ao corporativo, hoje são disponíveis a qualquer cidadão com um celular um pouco mais avançado.
Esse nosso universo tecnológico tem nos tirado o sono, mas talvez também tenha facilitado viver nesse amontoado de onde tudo tem muito, onde é sempre bom saber quem tem olhado para o que você escreve ou simplesmente se movimenta.
Viver essa mistura passa a ser o normal quando vamos penetrando, ou melhor, nos familiarizando com as ferramentas que a internet, digital e redes sociais têm nos oferecido, e podem ir se preparando: ainda mudará dezenas e centenas de vezes esse agitado mundão que ainda vamos descobrir.
Em 2011, no início do meu Mestrado em cinema e novas mídias, apresentei uma monografia que falava que em 30 anos viveríamos a revolução que tanto esperávamos e que nos dariam a liberdade até então com universos só possíveis a grandes conglomerados midiáticos — em pouco menos de quatro anos, a massa de nosso país já está toda interligada por celulares digitais e quase metade já navega na internet e perto de 30% tem banda larga em seus lares.
Eu, com meus 58 anos, a cada dia acho meus amigos se familiarizando com redes sociais antes quase impossíveis de serem alcançadas, vendo-os quebrando paradigmas importantes para eles próprios viverem de agora em diante.
E podem ter certeza disso: tudo é grande para todos nós nesses novos tempos, viramos pequenas fontes de conteúdo que, juntas, serão grandes feixes e terão força de saber o que acontece — isso será a munição que encontraremos para sobreviver. 

 

   

         

domingo, 11 de janeiro de 2015

Marque gols com sua Marca !


Até que enfim a discussão sobre a importância de se ter uma Marca forte caminha ao seu “finalmente”. O andar tecnológico e suas ferramentas de conduzir, explorar e agregar fizeram emergir situações óbvias e que em pouco tempo vão merecer a atenção daqueles que até pouco anos atrás afirmavam que ter seu produto em campanhas de varejo já atendia a suas expectativas de retorno.
Imagem poderosa e com sustância conduz seu produto a horizontes nunca antes pensados, fazendo a simbiose ser fator decisivo no poder de se adquirir um bem em função de estar associado a algo (ex; Marca) com desejo de estar presente em sua escolha.
Fazer de sua empresa um catalisador de franquiados é hoje o anseio dos comandantes de Marcas, Produtos, Conceitos, Gestão e – porque não falar? – de Missão. Qualquer desses aspectos pode fazer dessas empresas exportadoras de valores.
Exportar seu valor para outras empresas usarem em seus produtos tem customização da exposição nos pontos de venda onde serão vendidos, na exposição de quem o usa em seus ambientes de circulação e no licenciamento – o que já conhecíamos. Parte disso podemos chamar de mídias e o restante, de franquias.
Utilizar do transbordar de sua qualidade e do desejo de consumo do público aliados a conceitos de sustentabilidade e políticas de bem-estar social virou matéria-prima dos gestores hipermodernos.
Nesse mundo, a rapidez das tomadas de decisões também é fator crucial para o sucesso e o insucesso de qualquer estratégia de colocação de um produto ou serviço no mercado, sendo um assunto explorado há mais de uma década e agora muito evidente pela velocidade que a web e a telefonia móvel imprimiram.
Audiência é importante; o caminho pode ser mais curto e menos oneroso se trabalhando nichos já existentes que atendam exatamente a suas necessidades em volume e qualificação de seus targets (público-alvo) objetivados com muito menos dispersão. Redes sociais, sites e aplicativos como os chamados retargets são de eficiência e recorrência significativas e eficientes, fazendo sua comunicação circular unicamente aonde os compradores potenciais estão olhando ou os fãs de Marcas famosas estarão estacionando. Nas palavras de Maurice Levy, CEO da Publicis, "today, online advertising campaign are so highly specific that they are often not seen by the general public" : hoje, as campanhas online são tão focadas para uma audiência especifica que muitas vocês o publico geral nem  sabe delas.
Agora, estar em todas as vitrines é o desejo de consumo dos CEOs. Então, o marketing terá de se virar pois só a mídia não faz chover na sua horta – transmídia e políticas de relacionamento com outras empresas às vezes podem pagar sua conta no final do mês, captando consumidores em prateleiras nunca antes imaginadas.