segunda-feira, 12 de março de 2018

Velhas mídias programáticas.


Mesmo no meio digital, com a mídia programática, perder o passar de um cliente interessado no seu negócio é dor no bolso de qualquer empresário.
Hoje, vemos veículos de comunicação da chamada velha mídia desperdiçando diariamente suas tão difíceis audiências conquistadas, vendidas por migalhas, e dispersando seu público, cada vez mais distante de sua plataforma.
E, por incrível que pareça, juntar a inteligência digital ao negócio da velha mídia pode vir a ser o produto da China, para não repetir grande negócio.
Os antes tão detestados contratos de risco por donos de meios de comunicação, com uma pitada de tecnologia, inovação e aplicativos customizados, podem fazer de algo quase analógico uma programática solução.
“Sustentamos que os departamentos de desenvolvimento de produtos (P&D) e de marketing devem se tornar parceiros íntimos se a empresa espera otimizar seu desempenho em inovação. Infelizmente, com muita frequência, o relacionamento entre os departamentos de desenvolvimento de produtos e de marketing é mal definido e desafiador”, afirmou Philip Kotler, em “A Bíblia da Inovação”.
O duro é convencer quem já tomou tanto balão no passado e que não entende nada do futuro a arriscar novamente algo que nem sequer seria risco.
Esperar as novas gerações de executivos chegarem ao topo dessas empresas será tarde demais e as ferramentas digitais, como se chamam Google, Facebook, Twitter, YouTube, Instagram, entre outros, vão os engolir sem piedade.
Neste ano, só o Google no Brasil faturará perto de 70 bilhões de reais, e veremos muitas das empresas da velha mídia sucumbirem.
Competir hoje não é mais mostrar percentuais de participação pelo Nielsen ou centro de pesquisa para justificar aumento de vendas, até porque nada cresce tanto quanto a audiência digital e o volume dos negócios digitais em todos os cantos do mercado profissional.
Quem tiver competência para juntar os ingredientes aqui expostos vai fazer dinheiro cavoucando o ouro que ainda resta em breaks, merchandising e branded content que sobram em suas prateleiras.

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