E o assunto da hora foi minha mudança para a TV Globo São Paulo, para ganhar metade do que ganhava na estatal paulistana.
Entrei numa peneira do departamento de RH para a
informatização do departamento de operações comerciais, a OPEC – que põe no ar
os comerciais dos clientes. Fomos contratados pois fazíamos faculdade de
Comunicação e nossa missão seria informatizar aquilo que era feito manualmente
– o roteiro comercial diário da emissora em São Paulo.
Para quem não sabe, o software foi o mesmo que as empresas
de aviação usavam para lotar seus aviões, acentos e voos, que foram trocados
por emissoras, segundos e programas.
Sempre lembro da figura do Marcos, que dizia, em alto e bom
som, aos novatos que estávamos ali para acabar com o departamento e os trocar
por computadores, que ainda eram operados por grandes terminais. Os PCs,
interligados, ainda eram sonhos, outro dia conto outra história.
E umas das primeiras coisas que aprendi foi que se alimentar
com dados certos as respostas assim seriam e que trabalharíamos resumindo os
nomes de tudo para facilitar a entrada no sistema ,o computador ainda era uma
promessa.
Quero dar os créditos ao gerente André Barroso, que, por
duas vezes, me contratou e espero que desfrute de ótimas lembranças minhas,
como faço quando me recordo dele. E o Celso Coli e o Antônio Athayde, diretores que fizeram essa
revolução na forma de otimizar falhas, perdas e agilizar o negócio.
Escrever tudo isso, para não me esquecer que mnemônicos hoje são nomes
de programa – SP1,SP2, JN, JG, JHOJ – e como tudo na linguagem vai se adaptando
e transformando o passado no futuro e vice-versa.
Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirPoucos profissionais do mercado sabem sobre esse assunto.
Abraços