sábado, 11 de maio de 2013

Software sem Computador.


 Um mídia que sempre atendi desde contato foi o Paulo Camossa, na MPM da General Jardim no centro da cidade de São Paulo  . Lembro que roubaram meu toca-fitas , ou melhor, meu primeiro Roadstar – e lá se foi uma fita cassete que eu tinha desde os  15 anos, com Back in Bahia de Gilbert Gil gravado em Londres , Novos Baianos com Preta, preta, pretinha e Caetano Veloso .
Ali no centro atendíamos MPM  do Petrônio Correa  e a  Norton do Geraldo Alonso , dizem que aquela rua se falasse saberíamos coisas da época da ditadura e destes publicitários quentíssimas  . Na Lage & Magy Também me lembro dele ,era difícil estacionar e uma vez, no meu Voyage Verde com placa de Belo Horizonte, levei uma multa na tarde de um dia, no outro dia, pessoalmente do prefeito  de São Paulo há época  Jânio Quadros ,fiz até um gesto, indicando que ele era louco, e à noite daquele dia  ele, no Jornal da Globo, cobrou do prefeito de BH as multas dos mineiros em São Paulo. No outro dia, o prefeito de BH cobrou as multas dos paulistas e paulistanos nas Minas Gerais – era algo como cem vezes a dos mineiros em São Paulo. Meu porta-luvas era lotado de cópias de multas; eu nem “zona azul” usava. Eram outros tempos décadas de 80/90.
Com o Camossa ainda tive por diversas vezes o desprazer de chegar à MPM e a mídia inteira tirava sarro, pois desde manhã o Jony Brito, nosso gerente, ligava conferindo nosso roteiro (estes dias, o Britinho, primo dele, foi ao nosso almoço e disse que o Jony, há três anos, tomou uma injeção e vegeta em coma no hospital. Que pena! Fora o roteiro, era um big cara!). 
Uma  outra boa, já ao lado do Shopping Morumbi, o Marcelo Capassi me ensinou: nas salas de reunião ligávamos para a mídia inteira. O toque era diferente de alguém interno chamando e, com uma reunião, falávamos com todos da mídia, inclusive a Zuleide Rampazzo, que sempre amei de paixão. Salvo minha última com ela, a vida  inteira, desde a Almap na Paulista, me dei muito bem com ela. Na última, não tão bem!!!!,  foi de Volks Caminhões agora recente 2007 mais ou menos, ela me falou um monte, mas a história verdadeira aconteceu no elevador do prédio. Fui visitar o Banco Votorantim e escutei dois falando sobre as dez páginas sequenciais. Tomei uma bronca dela, mas me deu as páginas (rsrsrs...).
Nem vou contar direito essa com a Zu eu e ela sabemos  .rsrsrrs. Ela ficou brava comigo mas só na hora .
Já contei aqui, em outra história, coisas sobre ele. Quando estava no Canal 21, marcava umas duas reuniões por ano com ele para dar uma geral. Fiz isso a vida inteira com muitos dos mídias – estamos falando de 1997, 1999 – mas foi  ele que me disse que eu tinha um software na cabeça  ,nem usávamos computador direito ainda, que as regularidades eram pontuais. Conversamos aquele dia que vinha para a Almap, escutando uma coletânea de The Cure – estes dias lembrei muito dele a banda esteve no Brasil, e ele me disse que tinha ido ao Rio ver  a banda Back num festival. Ainda tínhamos um tempinho para falar de rock in roll ,sexo e ....já nesta época não muito mais.
Saudades – em inglês não existe esta palavra e em nenhuma outra língua  , só na língua portuguesa  que têm! Será que esta globalização vai acabar também em português???

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