domingo, 9 de junho de 2013

O preferido do Fagner.


Muitos foram os momentos felizes que passei no grupo Bandeirantes, hoje Band. Minha experiência internacional na City TV canadense, as duas fases na TV Bandeirantes SP1 e, depois, no Canal 21. Posso dizer que fiz dois start ups no mesmo grupo em condições totalmente diferentes.
Mas o que vou falar aqui será sobre um profissional bem conhecido do mercado e que em uma das poucas férias que tirei na vida me orientou lá no Ceará.
Era já fim de dezembro e encontro o Xaxá - José Xavier na portaria da emissora. Pergunto algumas coisas sobre passear no Ceará e o querido amigo cearense me indica passar meus 15 dias lá na região de Beberibe, as dunas, as praias e me comentou sobre um resort – e aí vem a nossa história.
Quando o Xaxá me falou do resort, me lembro de que foi enfático quando comentou que era o único resort na região e o “preferido do Fagner” (o cantor). Como não gosto do Fagner, me passou algo estranho, mas como o Xaxá havia me indicado onde alugar uma perua Blazer, o hotel em Fortaleza em que ficamos quando chegamos, não levei muito em consideração de quem era preferido ou qualquer coisa que pudesse atrapalhar minhas férias com a família. E além de tudo o Xaxá sabe muito da vida. Quem sou eu para questionar? O cara me indicou tudo lá no seu pedaço.
Chegamos, o pessoal do carro estava no aeroporto com o carro novinho, conforme tinham dito, me deram um mapa da cidade e me acompanharam até o hotel  onde passaríamos os dois primeiros dias.
Pegamos a estrada rumo a Beberibe, onde tem os melhores artesanatos da região – minha bagagem na volta excedeu e muito os 24 quilos por pessoa.  Já na ida, os cinco fomos nos divertindo com a paisagem e as compras baratas do artesanato local.
Aí, chegamos ao resort indicado pelo amigo. Já na entrada, num totem em forma de arco, a frase célebre dita pelo Xaxá, quando o encontrei na portaria da Band: “O Resort preferido do Fagner”. Até aquele momento, eu imaginava que o nome do cantor era Wagner. Sabia que o Xaxá nunca havia se hospedado lá, não sabia que o café da manhã era apresuntado e não presunto, que a comida – o pacote era pensão completa – não dava para comer, mas tinha uma coisa que era legal: as instalações eram ótimas, grandes, arejadas e climatizadas, apesar do mau gosto com cores que não combinavam na decoração dos quartos.
Até o café da manhã tinha que ser fora do hotel e aos poucos, nos três dias que passamos lá dos sete contratados, cruzamos as pessoas hospedadas lá nos poucos restaurantes da região.
Resolvemos ir embora para o Beach Park, que foi um estouro. O tal resort em Beberibe tinha um parque aquático também e, imagine, às vezes não tinha água (rsrsrs...).
Não morremos, e sim ficamos gratos com o Xaxá. O carro era ótimo, os lugares maravilhosos, o Beach Park estupendo. Meus filhos, no fim, me disseram que foi uma das melhores férias da vida deles.
Sobre o Xaxá, sempre um gentleman, a quem conheço há mais de 30 anos, nunca contei  da aventura naquele resort  – e nem precisava, as férias foram ótimas, rimos muito das trapalhadas no resort. Lembro-me sempre dele na ceia do Natal. Um dos três dias que ficamos lá foi na noite de Natal, com um champanhe Cereser (rsrsrs...), aquela da maçã no rótulo. A comida ninguém de casa comeu uma colher de nada, passamos fome naquela ceia de Natal.
Ah! Já não gostava do Fagner, conterrâneo do Xaxá. Depois daqueles dizeres no totem, não posso nem mais ver o cara. Mas o Xaxá... É uma pena, há tempos não ter contato com ele, mas na memória o tenho como um bom amigo, desde meus primeiros anos de DPZ. 

 

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