O que faltam são profissionais que saibam
entender os editais para obterem incentivos nesse universo de produção
audiovisual (Ancine, Proac, Rouanet, Secretarias Federais, Estaduais e
Municipais de Comunicação etc.).
Tenho acompanhado muito o trabalho de
divulgação do meu mestre, amigo e primeiro orientador do meu recente mestrado
André Gatti em um grupo no Facebook que, em pouco tempo, já passam dos 21 mil
membros; vi que profissionais do ramo têm dificuldades em interpretar. Imaginem:
os novos profissionais que as faculdades despejam no mercado ano a ano...
Pelo que vi nesses quase três anos
que abracei o entendimento acadêmico, as universidades estão fazendo seu papel,
preparando os novos profissionais de comunicação com formação em transmídia,
multiplataformas, convergência, marca conteúdo, ficção televisiva, entre outros
assuntos em pauta na atualidade, como a linguagem “a bola da vez” na minha
opinião.
Acompanhando diversos seminários
tanto no meio acadêmico como no mercado, tenho notado que a distância entre um
e outro ainda é muito grande, mas existe gente como eu que pode muito bem fazer
que eles se aproximem a cada dia.
Com este texto pretendi chamar a
atenção dos amigos de mercado sobre o quanto faltam profissionais com essa
formação dispostos a aprender a respeito desses novos caminhos que a infinidade
de novas tarefas vem trazendo ao cinema, televisão, internet e todos os meios
de distribuição de conteúdo.
Temos diversas oportunidades na
comercialização dos conteúdos incentivados , series ficção, series documentais
, cinema , internet , animações e etc,
etc .
Hoje não se vende mais espaço, vende-se
retorno; agora não se distribui comerciais nos breaks, molda-se situações dentro dos editoriais que chamo de infoshows, até no corpo de produtos como
o Jornal Nacional, onde recentemente
vi o William Bonner falar sobre os patrocinadores da Fórmula 1 e, ao seu lado,
um templet com o nome de todos.
Ah... Não vejo mal nenhum em a Globo
fazer isso; contudo, a pena é que seus concorrentes fazem isso, mas são duramente
criticados. Atualmente, quem não usar desse recurso pode dar adeus aos seus
resultados no fim de 2014.
Vamos lá, gente! Todos nós que temos
filhos na geração on-line sabemos que
hoje a linguagem é fragmentada e sem a menor explicação, salvo os contratos
atuais; porém, nós podemos nos lembrar do passado que a juventude ainda leva em
consideração, protegendo-se como um lobo por trás das letrinhas pequeninas que
inventamos há anos.
Há tempos digo a meus amigos: esse
mundão juniorizado tem suas regras, as quais estão escritas em algum lugar e aparecerão
tão logo as coisas não saírem como todos nós desejaríamos, e nós que aprendemos
a vender com muitos dos acertos no fio do bigode temos muita chance de
aprendermos a vender não mais o break e sim o editorial antes tão dificultado por
nossas redações. rsrsrs
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