domingo, 12 de janeiro de 2014

Muitas vagas para vendedores de editoriais.

            Lembro-me de que, quando começou a caminhada da PL 116 (agora, a chamada lei do audiovisual a 12485), muita gente tinha dúvidas... Imaginem: três horas e meia semanais de programação brasileira em aproximados 88 canais são mais de 16.000 horas de produção nacional por mês!
O que faltam são profissionais que saibam entender os editais para obterem incentivos nesse universo de produção audiovisual (Ancine, Proac, Rouanet, Secretarias Federais, Estaduais e Municipais de Comunicação etc.).
Tenho acompanhado muito o trabalho de divulgação do meu mestre, amigo e primeiro orientador do meu recente mestrado André Gatti em um grupo no Facebook que, em pouco tempo, já passam dos 21 mil membros; vi que profissionais do ramo têm dificuldades em interpretar. Imaginem: os novos profissionais que as faculdades despejam no mercado ano a ano...
Pelo que vi nesses quase três anos que abracei o entendimento acadêmico, as universidades estão fazendo seu papel, preparando os novos profissionais de comunicação com formação em transmídia, multiplataformas, convergência, marca conteúdo, ficção televisiva, entre outros assuntos em pauta na atualidade, como a linguagem “a bola da vez” na minha opinião.
Acompanhando diversos seminários tanto no meio acadêmico como no mercado, tenho notado que a distância entre um e outro ainda é muito grande, mas existe gente como eu que pode muito bem fazer que eles se aproximem a cada dia.
Com este texto pretendi chamar a atenção dos amigos de mercado sobre o quanto faltam profissionais com essa formação dispostos a aprender a respeito desses novos caminhos que a infinidade de novas tarefas vem trazendo ao cinema, televisão, internet e todos os meios de distribuição de conteúdo.
Temos diversas oportunidades na comercialização dos conteúdos incentivados , series ficção, series documentais , cinema ,  internet , animações e etc, etc  .
Hoje não se vende mais espaço, vende-se retorno; agora não se distribui comerciais nos breaks, molda-se situações dentro dos editoriais que chamo de infoshows, até no corpo de produtos como o Jornal Nacional, onde recentemente vi o William Bonner falar sobre os patrocinadores da Fórmula 1 e, ao seu lado, um templet com o nome de todos.
Ah... Não vejo mal nenhum em a Globo fazer isso; contudo, a pena é que seus concorrentes fazem isso, mas são duramente criticados. Atualmente, quem não usar desse recurso pode dar adeus aos seus resultados no fim de 2014.
Vamos lá, gente! Todos nós que temos filhos na geração on-line sabemos que hoje a linguagem é fragmentada e sem a menor explicação, salvo os contratos atuais; porém, nós podemos nos lembrar do passado que a juventude ainda leva em consideração, protegendo-se como um lobo por trás das letrinhas pequeninas que inventamos há anos.
Há tempos digo a meus amigos: esse mundão juniorizado tem suas regras, as quais estão escritas em algum lugar e aparecerão tão logo as coisas não saírem como todos nós desejaríamos, e nós que aprendemos a vender com muitos dos acertos no fio do bigode temos muita chance de aprendermos a vender não mais o break e sim o editorial antes tão dificultado por nossas redações. rsrsrs

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