Esperneamos o tempo todo sobre o
efeito de sermos monitorados e nunca nos lembramos de falar que monitoramos
quase tudo que podemos pela própria sobrevivência, nossas atitudes on-line e profissionais, as agendas da
vida familiar.
Viramos camaleões obrigados a
viver o passado, presente e futuro ao mesmo tempo. O computador entrou em
nossas vidas e foi turbinado e movimentado como uso em outros textos. Turbinamos
a estática fotografia para audiovisuais em 16 frames e agora para o digital e sua velocidade perto dos 43. Tudo
isso para lembrar que as ferramentas de pesquisa, antes restritas ao
corporativo, hoje são disponíveis a qualquer cidadão com um celular um pouco
mais avançado.
Esse nosso universo tecnológico
tem nos tirado o sono, mas talvez também tenha facilitado viver nesse amontoado
de onde tudo tem muito, onde é sempre bom saber quem tem olhado para o que você
escreve ou simplesmente se movimenta.
Viver essa mistura passa a ser o
normal quando vamos penetrando, ou melhor, nos familiarizando com as
ferramentas que a internet, digital e redes sociais têm nos oferecido, e podem
ir se preparando: ainda mudará dezenas e centenas de vezes esse agitado mundão
que ainda vamos descobrir.
Em 2011, no início do meu Mestrado
em cinema e novas mídias, apresentei uma monografia que falava que em 30 anos
viveríamos a revolução que tanto esperávamos e que nos dariam a liberdade até
então com universos só possíveis a grandes conglomerados midiáticos — em pouco
menos de quatro anos, a massa de nosso país já está toda interligada por
celulares digitais e quase metade já navega na internet e perto de 30% tem
banda larga em seus lares.
Eu, com meus 58 anos, a cada dia
acho meus amigos se familiarizando com redes sociais antes quase impossíveis de
serem alcançadas, vendo-os quebrando paradigmas importantes para eles próprios
viverem de agora em diante.
E podem ter certeza disso: tudo é
grande para todos nós nesses novos tempos, viramos pequenas fontes de conteúdo
que, juntas, serão grandes feixes e terão força de saber o que acontece — isso
será a munição que encontraremos para sobreviver.
Genial!
ResponderExcluirE lembre-se que está ainda por vir a "IoT" a Internet das Coisas!
(Em breve!)
Isso mesmo Rodrigo obrigado pela leitura e mensagem
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