Sempre
falando do passado, hoje resolvi falar um pouco do que está acontecendo nesta
fase de transição em que as novas mídias passam a significar um papel
fundamental e podem lançar-se a qualquer momento como nova visão à hipermodernidade,
sobrepondo-se à pós-modernidade na maioria dos segmentos dos mercados .
A
comunicação passa de um setor da economia para aquele que costurará a nova
linguagem global.
Alguém aí
acha que existe uma possibilidade do retrocesso de algumas das novas invenções
tais como o celular ou os computadores? Existe alguém que seria capaz de
profetizar: “Isso não vai para a frente.”?
Jamais na
história estivemos tão alinhados nos costumes, na moda, na mobilidade, na comida.
Não só os
mais ricos querem; os mais pobres também querem os produtos com qualidade, os
produtos que significam o luxo. Ninguém tem mais vergonha de consumir. Sejamos
realistas!
Não ser
social e sustentável começa a fazer a diferença entre muitos, e conectados
começam a ser mais exigentes em todos os calcanhares dos mercados, nas questões
sociais, sustentáveis, recicláveis.
Dizemos que
a comunicação passa de papel importante para papel fundamental – todas as
profissões carecem de atitudes de comunicação.
O papel do
plástico no dia a dia das pessoas, substituindo o derrubar de árvores – pela
própria necessidade, o ser humano está se tornando consciente de suas
obrigações com o planeta.
Daqui para
frente, ser globalizado está ocupando espaço nas pequenas cidades. Quem se
imagina sem um computador em qualquer lugar? E quem ainda não o tem o quer.
Não é são
falar que os produtos que utilizam tecnologias digitais não vão causar estragos
em alguns segmentos e favorecer outras opções de vida; sempre vivemos assim. É
competição desde a revolução industrial; aprendemos a viver competitivamente.
Duzentos e
quarenta e seis milhões de celulares; mais de 50% de tudo que se vê na internet
são vídeos. A importância do conteúdo bem produzido é a maior commoditie
mundial. O cinema americano fatura mais que a Siemens, a Vale, a Boeing.
Fazer o de
melhor vai estar nas prime lists e
também receber por isso. Vamos nos moldando à nova realidade das coisas;
algumas já têm preço, outras estamos fazendo com que eles existam.
O mundo
passa a ser capitalista. A China, quando estreou, já veio como potência; quer
produzir para todo o mundo industrializado. Nas contas dos bancos centrais mundiais,
em quatro anos será a maior potência econômica do planeta.
A indústria
do entretenimento é a que fatura mais no mundo e ainda vai caminhar para todas
as plataformas, em audiovisuais existentes Tudo Tela.
Posso
declarar a todos que se não concordam com o que está acontecendo na Terra,
então, tentem mudar de planeta. Para o que está acontecendo com este, agora,
como disse a Martha Suplicy, só relaxando e gozando. Não vai diminuir o acesso
ao Facebook, nem alguém parar de procurar no Google ou buscador novo que vier a
aparecer, ou softwares como os da Microsoft vão parar de surgir. Esqueçam! Não
tem volta!
Chegamos à
hipermodernidade; somos telespectadores nestes próximos cinco anos da virada nos
quais os donos dos melhores conteúdos e marcas serão heróis, e os da tecnologia
serão as políticas, pois até Karl Marx, se soubesse que distribuição um dia
seria franqueada ao proletariado, não teria perdido tempo escrevendo “O Capital”,
aqueles cinco volumes imensos sobre socialismo.
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