domingo, 31 de março de 2013

Daniel Barbará e Francisco Mesquita enxergavam longe estes senhores.



Pouca gente lembra, mas em 1981 apareceu algo que chegava perto da internet: o Videotexto. A Rede Globo foi uma das primeiras a instalar o videotexto que falava com outros videotextos nas agências de publicidade; quem comandava esse departamento lá era o Rui Palhares.
O precursor da internet mostrou suas qualidades com jogos. Tinha um sobre a Fórmula 1 em que colocávamos os possíveis vencedores, e quem acertasse ganhava um prêmio no fim da temporada .E informações gerais sobre a emissora e sua programação . O primeiro “ Vem Ai ” rsrsrs.
Peguei o início da implantação na Globo e fui para a DPZ como comprador de mídia. Quando foram instalar a nova ferramenta de relacionamento na agência, o Rui já me conhecia e eu já conhecia a ferramenta, e, aí, imagine, fiquei o responsável pela maquina nova. Era só um e aos poucos ele foi sendo usado por todos na agencia.
Um dia, atendo uma ligação do diretor de mídia da DPZ- Rio, o Daniel Barbará foi assim que o conheci, me pedindo um trabalho detalhado sobre o Videotexto para um cliente nosso do Rio, a Souza Cruz.
Aí, descobri os primeiros aficionados por tecnologia.  Um deles era o Francisco Mesquita, presidente do grupo Estadão por coincidência hoje também. Com ele conheci até a  maquina que arquivava todos os dados e os enviava aos usuários. Tinha uma ao lado da sala dele, parecia uma aeronave.
Já tínhamos o computador intranet na Globo em 1979, que fazia as reservas e interligava todas as praças. Não ficaria mais fácil instalar nas agências, como tínhamos em todos os escritórios da emissora em todos os estados, em vez de investir em outra tecnologia.
 Agora que Bill Gates fez, é fácil pensar em outra solução. Às vezes, queremos ter a ideia do século, mas acho que já vem determinado quando nascemos quem  terá .Ou quem a enxergará antes dos outros.
Um dos motivos pelos quais escrevo estes textos é ir mostrando fatos e pessoas da história da publicidade na mídia e veículos de 1979 para cá – e olha que são muitos!
Quando resolvi estudar a história do cinema no curso que faço, de mestrado arrumei até confusão na faculdade para variar, pois queria aprender como se escreveu a história da sétima arte ( minha dissertação final é sobre novas mídias) e eu estou conseguindo aos poucos escrever a história de um monte de artistas da publicidade e da comunicação. Imaginem, quando publiquei a primeira, tinha medo de não conseguir escrever a segunda  com esta já são 52 histórias e fazemos um ano esta semana .Não esqueçam o almoço de aniversário na sexta!!!!!

Um comentário:

  1. Feliz de ter dado o primeiro insight que te despertou as lembranças que registram a memória da história deste nosso mercado publicitário. Beijão e que venha sexta pra gente abraçar tantos amigos que fizemos nestes anos.

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